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Cenário continua indicando para processo de normalização parcial, diz Campos Neto

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta terça-feira, 25, que a autoridade monetária pode sair de uma normalização parcial da Selic para buscar uma taxa de juros neutra, se o cenário de inflação para 2022 mudar. Segundo ele, porém,

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.05.2021, 13:57:00 Editado em 25.05.2021, 14:02:11
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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta terça-feira, 25, que a autoridade monetária pode sair de uma normalização parcial da Selic para buscar uma taxa de juros neutra, se o cenário de inflação para 2022 mudar. Segundo ele, porém, o cenário atual continua indicando para um processo de normalização parcial, com manutenção de algum estímulo monetário.

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Campos Neto repetiu que o BC decidiu fazer um ajuste mais rápido na taxa de juros do que o mercado esperava. O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic duas vezes em 0,75 ponto porcentual nas últimas duas reuniões, para 3,50% ao ano.

O colegiado já sinalizou nova alta de 0,75 p.p. em junho, para 4,25% ao ano. "Nossa meta de inflação vai ser cumprida, por isso fizemos mais que o mercado esperava", argumentou, em participação no BTG Pactual Brasil CEO Conference 2021.

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O presidente do BC admitiu que as comunicações mais recentes do BC causaram algum ruído no mercado, que ele atribuiu ao aumento da transparência do Copom. "Alguns economistas acham ruim que o BC tenha aumentado a transparência das decisões, mas acho muito difícil argumentar isso. Quando falamos de normalização parcial estamos sendo mais transparentes em relação ao hiato do produto e ao PIB potencial. Os ruídos que a transparência causa são curados com mais transparência", acrescentou.

Campos Neto voltou a destacar que a alta global de preços de commodities contamina a inflação dos países emergentes, onde o peso dos alimentos é maior. "Não acho que vá ter um movimento de inflação gigante no mundo. Acho que teremos uma inflação reprecificada um pouco para cima, com efeito de contaminação no mundo emergente, que tem uma situação de dívida mais complicada", concluiu.

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