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Carrefour não pretende fazer cisão entre atacarejo e varejo, diz CEO

O Carrefour não pretende fazer a cisão entre seus negócios de multivarejo e atacarejo, pelo menos no momento. Em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira, 24, para falar sobre a compra do Grupo BIG, o CEO do Carrefour, Noël Prioux, afirmou que para

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.03.2021, 09:51:00 Editado em 24.03.2021, 09:56:25
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O Carrefour não pretende fazer a cisão entre seus negócios de multivarejo e atacarejo, pelo menos no momento. Em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira, 24, para falar sobre a compra do Grupo BIG, o CEO do Carrefour, Noël Prioux, afirmou que para a empresa, um ecossistema global faz mais sentido que um sistema dividido.

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"Nós consideramos que temos muitas sinergias, não obrigatoriamente de compra. Consideramos que ter um ecossistema global é melhor que ter um ecossistema separado", afirmou Prioux. No começo do mês, o GPA, que no agregado era o segundo maior grupo varejista do País, dividiu seus ativos entre o Assaí, de atacarejo, e o restante do grupo, com bandeiras como Extra e Pão de Açúcar.

Os executivos do grupo lembraram que quando compraram o Atacadão, em 2007, havia pouca aposta no mercado no sucesso do chamado "cash and carry", que hoje é o formato que mais cresce no setor. "É difícil dizer o formato de sucesso em 15 anos, por isso é importante termos uma carteira ampla", afirmou Stephane Engelhard, diretor de Relações Institucionais.

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Pagamento

O adiantamento de R$ 900 milhões que o Grupo Carrefour fará aos acionistas do Grupo BIG na compra da varejista será financiado totalmente pelo caixa da operação brasileira, de acordo com Sebastien Durchon, vice-presidente de Finanças e Diretor de Relações com Investidores do Carrefour.

Segundo ele, a sede na França não financiará a transação, porque a filial brasileira tem situação financeira confortável o suficiente para arcar com os custos. "Lá na frente, no fechamento, temos que pagar 70% do preço, em caixa, e vamos tomar linhas de dívida no futuro", afirmou o executivo na entrevista coletiva.

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De acordo com Durchon, o pagamento de R$ 5,5 bilhões em dinheiro no âmbito da transação não será difícil para a empresa. "Isso é uma vez o nosso Ebitda. Vamos alcançar uma alavancagem baixa", afirmou.

A estrutura da transação prevê que parte da compra será financiada com a emissão de ações do Carrefour Brasil, que serão entregues aos acionistas do BIG. Com isso, Walmart e Advent entrarão na base acionária da companhia.

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