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Carlos França sinaliza que Brasil quer debater flexibilização do Mercosul

Em meio às divergências causadas pelas negociações bilaterais entre Uruguai e China, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos França, sinalizou nesta quarta-feira, 20, que o País está aberto a debater flexibilizações nas regras do Mercosul que

Eduardo Rodrigues, enviado especial (via Agência Estado)

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Escrito por Eduardo Rodrigues, enviado especial (via Agência Estado)
Publicado em 20.07.2022, 13:21:00 Editado em 20.07.2022, 13:25:20
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Em meio às divergências causadas pelas negociações bilaterais entre Uruguai e China, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos França, sinalizou nesta quarta-feira, 20, que o País está aberto a debater flexibilizações nas regras do Mercosul que não coloquem em risco a integração do bloco.

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"Estamos dispostos a discutir com os demais sócios - nas instâncias apropriadas - formatos e mecanismos flexíveis que atendam às especificidades de países e preservem elementos centrais do bloco", afirmou, na reunião do Conselho de Mercado Comum (CMC) do bloco.

O chanceler uruguaio, Francisco Bustillo, insistiu com a flexibilização de regras para a celebração de acordos bilaterais, hoje proibidas pelo Mercosul. O Uruguai anunciou na semana passada a abertura de tratativas para um acordo de livre comércio com a China, que Bustillo qualificou como transparentes.

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"Necessitamos uma agenda externa ambiciosa que nos permita realizar acordos com atores importantes do comércio internacional, de maneira conjunta com os demais membros do Mercosul, mas, caso não seja possível, de forma individual por cada país", enfatizou. "Mantemos nossa posição por negociar acordos com terceiros países ao mesmo tempo em que mantemos nosso compromisso com a integração regional", acrescentou.

Já o chanceler argentino, Santiago Cafiero, manteve a posição firme do país em defesa das regras do Mercosul que desde o ano 2000 obrigam que qualquer negociação com terceiros países devem ser realizadas em bloco. "Modernizar o Mercosul não é agir unilateralmente, mas atuar dentro melhor conjuntamente. A negociação em bloco é mais complexa e demanda mais tempo, mas é a melhor estratégia", argumentou.

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