As empresas brasileiras captaram R$ 337,9 bilhões no mercado de capitais no primeiro semestre, crescimento de 120% em relação ao mesmo período de 2023, e um volume recorde, de acordo com números divulgados nesta quarta-feira, 17, pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
As emissões de debêntures, dos certificados de recebíveis agrícolas (CRA) e imobiliários (CRI) e dos fundos de recebíveis (FIDC) atingem volumes recordes no primeiro semestre, enquanto o mercado de ações decepcionou.
As captações no primeiro semestre foram dominadas pela renda fixa, que respondeu por 90% das operações entre janeiro e junho, somando R$ 305 bilhões.
Sem aberturas de capital (IPO, na sigla em inglês) no Brasil desde agosto de 2021 e com poucas ofertas de ações de empresas já listadas até agora em 2024, as captações no mercado de ações somaram apenas R$ 4,9 bilhões no primeiro semestre, bem abaixo dos R$ 13,5 bilhões do mesmo período de 2023, e dos R$ 38 bilhões da primeira metade de 2022.
Entre os destaques do primeiro semestre, a Anbima ressalta que os fundos de investimento aumentaram a compra de papéis privados.
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