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Campos Neto: sem alimentos e energia, inflação está na média de emergentes

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reafirmou nesta terça-feira, 22, que, sem alimentos e energia, a inflação brasileira está na média dos países emergentes.Para o presidente, há um choque "nunca antes visto" e, por isso, a inflação na ene

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.02.2022, 16:23:00 Editado em 22.02.2022, 16:29:20
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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reafirmou nesta terça-feira, 22, que, sem alimentos e energia, a inflação brasileira está na média dos países emergentes.

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Para o presidente, há um choque "nunca antes visto" e, por isso, a inflação na energia "colocou o Brasil muito acima da média".

A inflação brasileira, disse o presidente do Banco Central, está sob "tanto quanto" a americana. O Brasil, disse o chefe da autoridade monetária, está com recuperação estável. "Brasil saiu na frente no ajuste monetário e tem sido reconhecido por isso", declarou o presidente.

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Vários países, disse, ainda vão subir "bastante os juros": "Com exceção de Brasil e Rússia, demais países estão abaixo da taxa neutra."

Fed

O presidente do Banco Central afirmou que um movimento mais rápido de aperto monetário dos Estados Unidos ajudaria a combater a inflação em países emergentes. Apesar de dizer que não poderia comentar quais ações o Federal Reserve (Fed) deveria tomar, Campos Neto falou que um movimento mais rápido do banco central americano pode "afetar fluxos financeiros com impacto negativo para emergentes".

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Os EUA, disse, vão conviver "com inflação mais alta durante um tempo", que será persistente e tem prazo para acabar. O que a autoridade monetária americana tem feito "tem relevância" e é usado pelo Banco Central brasileiro como input para modelos no Brasil.

O mundo emergente, disse, convive com inflação com maior frequência. "Investidores estão enxergando empresas que convivem melhor com inflação", afirmou. "Taxa de juros mais alta traz fluxos de dólares para o Brasil", falou o presidente do BC, completando: "A melhora no câmbio está ligada a movimento de rotação nos fluxos de investimentos."

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