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Campos Neto: inflação em setembro deve ser ainda alta, com elemento de energia

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou nesta segunda-feira que a expectativa é a de que o IPCA, o índice oficial de inflação, alcance o pico em 12 meses em setembro. Segundo Campos Neto, a inflação no nono mês do ano ainda deve ser a

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 04.10.2021, 11:51:00 Editado em 04.10.2021, 11:56:49
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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou nesta segunda-feira que a expectativa é a de que o IPCA, o índice oficial de inflação, alcance o pico em 12 meses em setembro. Segundo Campos Neto, a inflação no nono mês do ano ainda deve ser alta, com o tema da energia. "Há persistência na inflação. Por isso temos sido mais incisivos nos juros", disse, em participação de evento na Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

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Ele ressaltou que há um problema global na inflação de energia, mas reconheceu que o Brasil é um destaque.

O presidente do BC afirmou que vale ressaltar o comportamento do preço da gasolina no País, uma vez que seguiu subindo com a cotação internacional estável. Segundo Campos Neto, aqui, o preço é influenciado também pelo etanol e pelo valor do frete.

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Campos Neto ainda ressaltou que a inflação ao consumidor no Brasil está entre as mais altas no mundo, mas os preços de serviços ainda estão mais baixos na comparação com outros países.

O presidente do BC, porém, reconheceu que já começou a aparecer um repasse represado no setor de serviços. "Os preços de serviços estão subindo, com a reabertura. Estamos monitorando de perto."

Curva de juros

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Campos Neto afirmou que as taxas de juros longas voltaram a subir muito, em parte pelas preocupações fiscais, e que isso traz preocupação, uma vez que as taxas mais longas são importantes para projetos estruturantes. "O Brasil tem um prêmio na curva muito alta. É a curva mais inclinada de juros. Um pouco está ligada ao fiscal. Eu acho que tem um tema de incerteza de curto prazo que deve arrefecer em breve."

Ele destacou que parece ter um ciclo de normalização de juros no mundo, com alguns países subindo juros, como México e Rússia, e outros retirando estímulos.

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