O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, repetiu nesta segunda-feira, 21, que a China tem mudado o seu modelo econômico, do consumo interno para a exportação de produtos ligados à eletrificação, mas tem enfrentado restrições de diversos países, que tentam combater a proliferação de bens com origem no país, como carros elétricos.
"Eu tenho um texto longo aqui, e vocês não precisam ler tudo, mas é basicamente para dizer que de duas em duas semanas um novo país coloca uma nova restrição, uma nova medida", disse Campos Neto, em um evento da 20-20 Investment Association, em São Paulo.
Essa proliferação de restrições, ele disse, indica que esse modelo chinês é desafiador. O presidente do BC voltou a citar estudos que falam sobre os impactos que novos impostos sobre importações nos Estados Unidos teriam no crescimento do PIB da China e no americano.
Mais cedo, ele repetiu que as propostas em discussão na eleição americana, por ambos os candidatos, indicam uma inflação mais alta por razões como protecionismo comercial e expansão fiscal.
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