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Campos Neto afirma que 'deu um exemplo de transição suave' no comando do BC

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que "deu um exemplo de transição suave" durante o processo de mudança do comando da autarquia para Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O mandato de C

Célia Froufe e Cícero Cotrim (via Agência Estado)

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Escrito por Célia Froufe e Cícero Cotrim (via Agência Estado)
Publicado em 20.12.2024, 16:16:00 Editado em 20.12.2024, 16:25:29
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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que "deu um exemplo de transição suave" durante o processo de mudança do comando da autarquia para Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O mandato de Campos Neto termina no próximo dia 31, e Galípolo assumirá definitivamente o cargo em 1º de janeiro, na primeira passagem de bastão após a aprovação da autonomia operacional.

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"A gente sabia que essa autonomia é muito testada, é a primeira mudança de governo dentro de uma autonomia, então isso é super importante", afirmou Campos Neto, em uma live de despedida no canal do BC, na tarde desta sexta-feira. "A gente teve muito ruído nessa transição, mas eu acho que a minha parte para contribuir com esse processo é fazer uma transição suave, e a gente está dando o exemplo de uma transição que é muito suave."

Na quinta-feira, durante uma entrevista coletiva, Campos Neto e Galípolo relataram que, nos últimos meses, o papel do futuro presidente do BC nas decisões da autarquia tem crescido. Galípolo é hoje diretor de Política Monetária, mas já teve um peso maior na última decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), por exemplo.

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Campos Neto relembrou que gostaria de ter aprovado a "autonomia total" do BC, que inclui, além da independência operacional, a financeira, orçamentária e administrativa. Sem essas dimensões, a própria autonomia operacional pode ficar em xeque, porque pode haver constrangimentos pela via financeira, ele disse.

"Eu acho que, para ter uma blindagem melhor do ciclo político, precisa ter autonomia financeira e administrativa. Então, acho que a gente caminhou muito no sentido da blindagem, mas a gente precisa avançar um pouco mais. Lembrando que a blindagem vem também com experiência e com tempo e com os enfrentamentos que são naturais", afirmou o presidente do BC.

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