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Cade aprova parceria da Telefônica e CPDQ para redes neutras de fibra ótica

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições parceria entre a Telefônica Brasil (dono da Vivo) e o fundo de pensão canadense Caisse de dépôt et placement du Québec (CPDQ) para a constituição da join

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 06.04.2021, 10:19:00 Editado em 06.04.2021, 10:23:30
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A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições parceria entre a Telefônica Brasil (dono da Vivo) e o fundo de pensão canadense Caisse de dépôt et placement du Québec (CPDQ) para a constituição da joint venture FiBrasil, que proverá infraestrutura de conexões de banda larga através de redes neutras de fibra ótica. A decisão do Cade está publicada no Diário Oficial da União (DOU).

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A nova empresa será detida meio a meio pelas duas companhias: o CDPQ adquirirá ações representativas de 50% do capital social da FiBrasil e a Telefônica será proprietária dos outros 50%.

O Fundo CPDQ tem cerca de US$ 300 bilhões em recursos sob gestão ao redor do mundo. Aqui no Brasil, conforme a Coluna do Broadcast informou no mês passado, terá o compromisso de investir R$ 1,8 bilhão na construção das redes nos próximos dez anos.

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Já a Telefônica vai ceder à nova empresa parte de sua rede, com cobertura de 1,6 milhão de residências. Além disso, a operadora será a primeira cliente da FiBrasil, passando a "alugar" essas redes.

Ainda de acordo com a apuração da reportagem, a meta das empresas é chegar a 5,5 milhões de casas em todas as regiões do País até o fim de 2024, com exceção de São Paulo, onde a operadora atua por meio de concessão. Com as redes instaladas, a estimativa é de adesão de 30% dos clientes ao longo de dois a três anos, o que representa um potencial de 1,65 milhão de assinantes ao final desse ciclo.

Com o aval do Cade, a FiBrasil deve iniciar os trabalhos já neste segundo trimestre. A operação, no entanto, também está sujeita à aprovação da autoridade de defesa da concorrência da União Europeia e à aprovação regulatória da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

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