Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Economia

publicidade
ECONOMIA

Cabe recurso à decisão do STJ sobre Refit, mas questão não é palanque eleitoral, diz Haddad

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reconheceu há pouco que "sempre cabe" recurso à decisão proferida mais cedo pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Herman Benjamin, que anulou a liberação das atividades empresariais da refinaria de Manguinhos da Refit, que havia sido determinada na segunda-feira, 27, pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), e retomou a interdição das operações. A decisão atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

No recurso ao STJ, protocolado na terça-feira, 28, a União alegou risco de grave lesão à economia e à ordem pública com a decisão TJRJ. Para a PGFN, a autorização para o término do processo de transbordo das mercadorias apreendidas "esvazia" a autoridade do Executivo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

A jornalistas, Haddad defendeu que a questão não é "palanque eleitoral". "Isso aqui não pode ser uma disputa menor, de caráter partidário. Isso aqui é uma disputa contra o crime do Estado brasileiro", afirmou.

E completou: "Os órgãos de Estado têm que funcionar na forma da Constituição, cooperativamente, harmonicamente, para atuar contra o crime. A pior coisa que pode acontecer é o que está se tentando fazer, de colocar um ente da Federação em antagonismo com o outro".

O ministro indicou que a procuradora-geral da Fazenda Nacional, Anelize Almeida, vai contatar o governo do Rio de Janeiro para defender a importância de operações como a que resultou na interdição da refinaria.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Por fim, Haddad disse que a opinião pública precisa conhecer a matéria. "Quanto mais transparência nós dermos para o que está acontecendo com o Rio de Janeiro, melhor vai ser para o Brasil. Porque nós queremos o bem do Rio de Janeiro. Nós queremos os hotéis, os restaurantes lotados, os turistas, os cidadãos, os moradores seguros", defendeu.

Interdição da Refit

A refinaria foi interditada pela Receita Federal e pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em 19 de setembro por suspeita de irregularidades apuradas na Operação Cadeia de Carbono.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A Refit é alvo das autoridades desde que a Polícia Federal (PF) deflagrou a operação Carbono Oculto, em 28 de agosto. A PF investiga se o combustível da Refit abastece redes de postos de gasolina controlados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).

Segundo a apuração, a organização criminosa usa sua estrutura no mercado de combustíveis para lavar dinheiro do crime e ocultar os verdadeiros donos com a ajuda de bancos e fintechs instaladas na Faria Lima.

No último sábado, a ANP já havia desinterditado parcialmente as instalações da Refit após a empresa comprovar que atendeu a 10 dos 11 condicionantes apontados na fiscalização realizada pela agência em 25 e 26 de setembro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Economia

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline