A C&A apresentou prejuízo de R$ 126,3 milhões no primeiro trimestre de 2023, recuo de 17,3% em relação ao mesmo período do ano passado. O Ebitda ajustado foi de R$ 76,9 milhões ante R$ 100 mil nos primeiros três meses de 2022. A receita líquida somou R$ 1,240 bilhão, alta de 3,6%.
Segundo a companhia, esse foi um início de ano sólido, "mesmo em um ambiente desafiador marcado por consumo fraco, poder de compra restrito e concorrência acirrada, principalmente de players de comércio eletrônico internacional".
As vendas aumentaram 3,6% no primeiro trimestre do ano, somando R$ 1,2 bilhão. As vendas de vestuário tiveram crescimento mais alto, de 6,1%, mas foram compensadas por um desempenho fraco em "fashiontronics", categoria de venda de eletrônicos da companhia que sofre em períodos de consumo discricionário restrito.
A margem bruta da venda de mercadorias melhorou 3,1 pontos porcentuais, chegando a 48,1%. Já o mesmo indicador consolidado do negócio foi de 50,3%, com alta de 2,9 p.p.
"Os esforços na gestão de custos e despesas também renderam frutos, com queda de 12,5% nas despesas operacionais. Isso resultou em um avanço significativo no Ebitda Ajustado, com margem crescendo 620 pontos-base para 6,2%", destaca a gestão da companhia.
A receita líquida de serviços financeiros no trimestre foi de R$ 79,2 milhões, 19,5% superior ao primeiro trimestre de 2022, em função do desempenho do C&A Pay. A provisão para perdas da operação do C&A Pay foi de R$ 44,1 milhões no trimestre, ante R$ 1,2 milhão um ano antes.
Segundo a companhia, o aumento se dá em função da maturidade da carteira, ainda em formação. O resultado dos serviços financeiros foi negativo em R$ 23,4 milhões, frente a um número positivo em R$ 17,1 milhões um ano atrás.
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