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Brasil/IHS Markit: PMI composto recua a 50,9 em janeiro, após 52,0 em dezembro

O Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto do Brasil, que engloba os setores industrial e de serviços, recuou para 50,9 pontos em janeiro, de 52,0 pontos em dezembro de 2021. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pela IHS Ma

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.02.2022, 10:54:00 Editado em 03.02.2022, 10:59:58
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O Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto do Brasil, que engloba os setores industrial e de serviços, recuou para 50,9 pontos em janeiro, de 52,0 pontos em dezembro de 2021. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pela IHS Markit. Ainda acima da marca de 50 pontos, o dado mostra que a atividade segue em expansão, apesar de ter registrado o crescimento mais lento nos últimos oito meses.

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De acordo com o relatório, serviços também apurou o menor ritmo de crescimento ao longo do mesmo período. O PMI específico do setor cedeu de 53,6 em dezembro para 52,8 em janeiro. O resultado foi associado à retomada de eventos adiados, aumento da demanda e crescimento do turismo, ainda que o movimento tenha sido abafado pela falta de investimentos e a recente escalada da pandemia, segundo a IHS, em relatório.

A leitura registrou aumento dos preços de insumos, com custos mais elevados em energia, alimentos, combustível, medicamentos, metais, transporte e funcionários. Os aumentos foram associados à escassez no fornecimento, crise do transporte e desvalorização da moeda. Houve aceleração da taxa de inflação com relação ao patamar de dezembro e custos adicionais foram repassados aos clientes.

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Já a demanda internacional por serviços brasileiros permaneceu favorável no início do ano, com o índice de novos negócios de exportação em expansão. O mês registrou queda dos pedidos em atraso, ao terceiro ritmo mais veloz desde o início da coleta de dados, há quase 15 anos. Por fim, a expectativa de recuo da pandemia e retomada da demanda nos próximos meses elevou o sentimento positivo entre as empresas em janeiro, o que ajudou na criação de mais empregos no setor de serviços. Apesar disso, o índice de emprego subiu em ritmo moderado, limitado por pedidos de demissão, dispensas e dificuldades para encontrar candidatos adequados.

"É um incentivo ver que o crescimento do setor de serviços no Brasil se manteve no início do ano, apesar da intensificação da pandemia. Os resultados mais recentes mostraram aumentos sólidos nos índices de novos pedidos, de atividade de negócios e de criação de postos de trabalho. Contudo, as taxas de crescimento se atenuaram em relação a dezembro, uma vez que a expansão veloz da variante Ômicron acabou por reduzir a demanda", pondera em nota a diretora associada de Economia da IHS Markit, Pollyanna de Lima.

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