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Brasil vai explorar todas as possibilidades de trazer empresas chinesas para cá, afirma Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo federal vai atuar para trazer empresas chinesas ao Brasil. A declaração ocorreu em entrevista à emissora CNBC, gravada na sexta-feira, 15, e exibida no domingo, 17. "A China é o maior parceiro

Victor Ohana e Eduardo Rodrigues (via Agência Estado)

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Escrito por Victor Ohana e Eduardo Rodrigues (via Agência Estado)
Publicado em 18.11.2024, 07:30:00 Editado em 18.11.2024, 07:36:27
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo federal vai atuar para trazer empresas chinesas ao Brasil. A declaração ocorreu em entrevista à emissora CNBC, gravada na sexta-feira, 15, e exibida no domingo, 17. "A China é o maior parceiro comercial do Brasil. O presidente Xi Jinping vem ao Brasil essa semana exatamente para fazer um acordo com o Brasil, estratégico", disse.

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Haddad continuou: "Eles têm a Rota da Seda, eles têm uma visão de desenvolvimento global, querem ser parceiros do Brasil, e o Brasil vai explorar todas as possibilidades de trazer empresas chinesas para cá, gerar empregos aqui."

O ministro afirmou, em seguida, que há várias construtoras chinesas que participam de licitações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e que montadoras do País também estão vindo para o Brasil.

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Além disso, ele citou a possibilidade de que empresas chinesas produzam painéis solares aqui. "Tem uma gama de possibilidades com a China, que detém tecnologia em áreas estratégicas que nos interessam", declarou.

Na sequência, Haddad afirmou que o Brasil não deve escolher apenas um dos blocos econômicos, ao se referir a China, União Europeia e Estados Unidos.

"Agora, veja você, por que o Brasil, do tamanho que ele é, teria que se associar a um desses três blocos econômicos?", disse. "Não faz sentido, porque as nossas complementariedades são diferentes nos três casos. Nós exportamos manufatura para os Estados Unidos e não exportamos para a China."

Haddad acrescentou: "O Brasil não precisa e não deve se acoplar, ser um satélite de uma economia maior."

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