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Brandão: redução das exportações em fevereiro decorre da queda do volume e preços

O subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão, explicou há pouco que a redução das exportações registrada em fevereiro decorre mais pelo volume, mas também pelos preços.Em relação aos bens agropecuários com queda de v

Antonio Temóteo e Giordanna Neves (via Agência Estado)

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Escrito por Antonio Temóteo e Giordanna Neves (via Agência Estado)
Publicado em 01.03.2023, 18:17:00 Editado em 01.03.2023, 18:22:46
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O subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão, explicou há pouco que a redução das exportações registrada em fevereiro decorre mais pelo volume, mas também pelos preços.

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Em relação aos bens agropecuários com queda de volume, Brandão destacou principalmente a soja. O volume exportado do produto caiu 12,5% em fevereiro.

"O embarque de soja está mais atrasado em relação ao embarque do ano passado por conta da safra. A safra aconteceu em um momento mais adiantado no ano", disse Brandão, durante apresentação da Balança Comercial de fevereiro de 2023.

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Brandão também afirmou que óleos brutos de petróleo registraram queda de 58,8% do volume exportado. Tais produtos, segundo ele, têm uma dinâmica diferente por serem muito voláteis. Em janeiro, por exemplo, houve alta e em fevereiro uma queda, segundo ele.

Ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou a taxação das exportações de óleo cru por quatro meses para compensar a reoneração parcial dos impostos federais sobre gasolina e álcool.

Preços da exportação

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Brandão afirmou que são esperados que os preços das exportações fiquem abaixo do ano passado. A queda do volume de exportação registrada em fevereiro, por outro lado, não representa uma tendência, segundo ele.

Brandão informou que a previsão é de que a exportação permaneça basicamente estável, dependendo do comportamento dos preços para este ano, e a importação seja um pouco menor por causa do fraco crescimento da atividade econômica mundial.

O subsecretário ponderou, no entanto, que a base de comparação para as estimativas, que leva em conta os dados registrados no ano passado, é muito alta. Ele citou a disrupção no comércio internacional em 2022, com alta nos preços das commodities em decorrência da guerra entre Rússia e Ucrânia.

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Brandão disse ainda que a abertura do mercado da China vai favorecer os embarques do milho. O crescimento da demanda e da oferta do produto, segundo ele, proporciona o crescimento da exportação de milho. "Hoje o milho rivaliza com a soja", pontuou.

Queda da exportação de óleos brutos de petróleo

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O subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior

afirmouque a queda da exportação de volume de óleos brutos registrada no mês de fevereiro foi pontual. Brandão esclareceu que existe uma volatilidade grande do volume embarcado de petróleo.

De acordo com ele, o volume da exportação de óleos brutos foi alta em janeiro, por exemplo, e é preciso aguardar o comportamento em março. Brandão destacou que a redução das exportações registrada em fevereiro decorre mais pelo volume, principalmente da soja e óleos brutos.

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Ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou a taxação das exportações de óleo cru por quatro meses para compensar a reoneração parcial dos impostos federais sobre gasolina e álcool.

Projeções para saldo comercial de 2023

Brandão afirmou que as projeções para o saldo comercial de 2023 serão divulgadas após o resultado do 1º trimestre, no dia 3 de abril.

"O trimestre ajuda a observar melhor o comportamento do comércio exterior. Temos dados mais atualizados, já vai ter uma informação mais atualizada da demanda mundial, então preferimos esperar esse trimestre para termos uma previsão mais precisa para o comportamento do ano", explicou durante apresentação da Balança Comercial de fevereiro de 2023,

Brandão informou que as exportações registradas no primeiro bimestre deste ano, de US$ 43,6 bi, são as maiores da série histórica.

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