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Bolsas de NY fecham sem sinal único, com balanços, temores por inflação e Fed

As bolsas de Nova York fecharam sem sinal único nesta sexta-feira, 14, em sessão marcada pelo começo da temporada dos principais balanços nos Estados Unidos. Alguns dos maiores bancos do país publicaram quedas nos lucros, pressionando o setor como um todo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.01.2022, 18:25:00 Editado em 14.01.2022, 18:31:46
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As bolsas de Nova York fecharam sem sinal único nesta sexta-feira, 14, em sessão marcada pelo começo da temporada dos principais balanços nos Estados Unidos. Alguns dos maiores bancos do país publicaram quedas nos lucros, pressionando o setor como um todo. Além disso, o mercado continuou se ajustando à postura "hawkish" (mais dura) do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

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O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,56%, aos 35911,81 pontos, o S&P 500 subiu 0,08%, aos 4662,85 pontos, e o Nasdaq teve alta de 0,59%, a 14893,75 pontos.

Na semana, todos os índices acumularam quedas, de 0,88%, 0,30% e 0,28%, respectivamente.

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Na largada da agenda de resultados trimestrais nos EUA, Wells Fargo informou nesta sexta que teve lucro líquido de US$ 5,75 bilhões no quarto trimestre, um salto de 86% em relação ao ganho de igual período de 2020, e sua ação subiu 3,68%. O resultado foi na contramão dos demais destaques na lista de balanços de hoje. O papel de JPMorgan, em particular, recuou 6,15%, depois que a instituição reportou queda no lucro líquido, a US$ 10,4 bilhões nos três meses finais de 2021. Citigroup, por sua vez, baixou 1,25%, tendo tido ganho 26% menor na mesma base comparativa. A BlackRock até ampliou ganhos, mas viu a ação ceder 2,19%.

As perdas se intensificaram depois que o Departamento do Comércio dos EUA revelou que as vendas no varejo nos EUA diminuíram 1,9% em dezembro ante novembro, bem mais que a queda de 0,1% prevista por analistas consultados pelo The Wall Street Journal. A Capital Economics culpa a inflação elevada e gargalos na cadeia produtiva pelo desempenho, mas ainda vê um "impacto modesto" da Ômicron.

Enquanto isso, as apostas para aumento da taxa básica pelo Fed avançam, e a expectativa de elevação em ao menos 25 pontos-base até a reunião de março de política monetária chegou a 86,1%, segundo monitoramento do CME Group. Nesta sexta, o presidente da distrital da Filadélfia, Patrick Harker reafirmou que três ou quatro altas da taxa básica poderão ser necessárias em 2022. Neel Kashkari, da regional de Mineápolis, se disse surpreso com o ritmo de escalada da inflação no país.

Entre os setores, petroleiras avançaram, seguindo o barril, com altas de Chevron (+1,70%) e ExxonMobil (+1,76%). Já a Netflix avançou 1,25%, em sessão marcada pela notícia de que a empresa irá aumentar o preço de suas assinaturas a consumidores americanos e canadenses.

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