Bolsas de NY fecham sem sinal único, à espera de dado de inflação PCE e possível corte do Fed
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As bolsas de Nova York encerraram sem direção única nesta quinta-feira, 4, em pregão volátil. O mercado volta as atenções aos dados de inflação PCE, que devem ser publicados na sexta-feira, em meio às expectativas aparentemente consolidadas para cortes nos juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
O Dow Jones fechou em queda de 0,07%, aos 47.850,94 pontos, o S&P 500 avançou 0,11%, aos 6.857,12 pontos, enquanto o Nasdaq foi o único com sinal positivo, com alta leve de 0,22%, aos 23.505,14 pontos.
Sem ânimo desde o início do dia, as bolsas americanas operaram voláteis, com o S&P 500 e o Nasdaq retomando ganhos na reta final do pregão. Em espera pela inflação PCE, investidores acompanharam a queda no número de pedidos no auxílio-desemprego, em contraste com dados fracos do emprego no setor privado publicados na quarta-feira pelo ADP.
Para o Royal London Asset Management, deve ocorrer maior volatilidade nos mercados acionários "à medida que o sentimento oscila entre a exuberância e o entusiasmo em torno da inteligência artificial (IA) ao pessimismo geopolítico". Ainda assim, a expectativa de corte de juros pelo Fed permanecem próximas a 90%, segundo o CME Group.
Na área de tecnologia, a Meta avançou 3,43% com a notícia de que a empresa planeja novos cortes de orçamento de até 30% em setores relacionados ao Metaverso, enquanto a Salesforce subiu 3,66% após divulgar resultados corporativos. A Nvidia também registrou ganhos de 2,16%, em meio a expectativas sobre a decisão do governo dos EUA sobre a exportação de chips H200 para a China, segundo o Financial Times.
Na ponta negativa, a Snowflake perdeu 11,41% com a desaceleração na receita, apesar dos resultados trimestrais superarem as expectativas. Ações da Intel tombaram 7,45%, após a empresa decidir manter sua unidade de redes e comunicações, conforme reportagem da Reuters.
Ações de empresas da saúde caíram em bloco e a Eli Lilly liderou perdas (-1,85%), seguida pela Johnson & Johnson (-1,39%), Merck (-1,35%) e Kimberly Clark (-1,12%).
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