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Bolsas de NY fecham sem direção única, com recuperação de techs e pressão sobre petroleiras

As bolsas de Nova York fecharam mistas nesta sexta-feira, 17, e acumularam fortes perdas semanais. O mercado acionário em Wall Street teve certo alívio hoje após o agressivo aperto monetário do Federal Reserve (Fed) e temores por recessão nos EUA levarem

Gabriel Caldeira (via Agência Estado)

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Escrito por Gabriel Caldeira (via Agência Estado)
Publicado em 17.06.2022, 17:50:00 Editado em 17.06.2022, 17:56:06
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As bolsas de Nova York fecharam mistas nesta sexta-feira, 17, e acumularam fortes perdas semanais. O mercado acionário em Wall Street teve certo alívio hoje após o agressivo aperto monetário do Federal Reserve (Fed) e temores por recessão nos EUA levarem os índices aos níveis registrados no fim de 2020. A recuperação parcial foi concentrada no setor de tecnologia, mais descontado, enquanto petroleiras tiveram forte baixa e ajudaram a conter o ímpeto das bolsas.

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O Dow Jones fechou em queda de 0,13%, aos 29.888,78 pontos, e acumulou baixa semanal de 4,79%. Já o S&P 500 subiu 0,22% hoje, mas caiu 5,79% na semana, aos 3.674,84 pontos. Por fim, o Nasdaq teve alta robusta de 1,43% nesta sexta-feira, aos 10.798,35 pontos, o que ajudou a aparar as perdas de 4,78% na semana.

"Foi uma semana dolorosa em Wall Street, pois a inflação forçou muitos bancos centrais a se tornarem mais agressivos ao delinear seus planos de aperto monetário que levarão a desacelerações significativas para suas respectivas economias", resume o analista Edward Moya, da Oanda. Em relatório enviado ao Congresso dos EUA, o Fed reforçou seu compromisso "incondicional" em restaurar a estabilidade de preços no país.

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Sinalizações similares vieram de comentários de dirigentes do BC americano hoje, entre eles do próprio presidente Jerome Powell. Chamou especial atenção hoje o que disse o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari. Conhecido por ser a voz mais dovish da entidade, ele disse que apoiou a alta de 75 pontos-base do juro na última quarta-feira e pode fazer o mesmo na reunião de julho do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).

O ímpeto da recuperação nas bolsas minguou com a fala do dirigente e as bolsas não conseguiram sustentar alta uniforme. Diante da postura dura do Fed, analistas têm aumentado suas apostas por recessão nos EUA. O Bank of America, por exemplo, indica 40% de que a economia americana contraia em 2023, enquanto o Wells Fargo vê um cenário de recessão leve como o mais provável.

Ações de petroleiras, como Exxon Mobil (-5,77%) e Chevron (-4,77%), exerceram pressão de baixa nos índices Dow Jones e S&P 500. Os papéis acompanharam a forte baixa dos contratos de petróleo no mercado futuro, em meio às preocupações por recessão econômica e de olho em perspectiva de melhora da oferta global da commodity.

Por outro lado, o setor de tecnologia apoiou o Nasdaq. Entre ações de destaque, a Amazon subiu 2,47%, enquanto Apple, Meta, Microsoft e Alphabet (controlado do Google) tiveram ganhos superiores a 1%.

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