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Bolsas de NY fecham na maioria em queda, com China e crescimento dos EUA no radar

Os mercados acionários de nova York fecharam na maioria em queda, em meio à agenda econômica esvaziada. O foco esteve no otimismo gerado pela intensificação da reabertura da China, apesar de o aumento de casos da doença no país asiático e a nevasca recent

São Paulo, 27 (via Agência Estado)

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Escrito por São Paulo, 27 (via Agência Estado)
Publicado em 27.12.2022, 18:32:00 Editado em 27.12.2022, 18:37:24
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Os mercados acionários de nova York fecharam na maioria em queda, em meio à agenda econômica esvaziada. O foco esteve no otimismo gerado pela intensificação da reabertura da China, apesar de o aumento de casos da doença no país asiático e a nevasca recente nos Estados Unidos gerarem preocupações.

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O Dow Jones avançou 0,11%, a 33.241,56 pontos, o S&P 500 teve baixa de 0,40%, a 3.829,25 pontos, e o Nasdaq perdeu 1,38%, a 10.353,23.

Após a China detalhar o afrouxamento de regras relacionadas à pandemia de covid-19 ontem, a Administração Nacional de Imigração do país asiático anunciou hoje que voltará a emitir passaportes para os cidadãos do país que viajem ao exterior para turismo ou visitar amigos e familiares, além de retomar certos vistos de trânsito para passageiros internacionais.

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"A China está na frente e no centro dos mercados no momento", disse Hani Redha, gerente de portfólio da PineBridge Investments. "Sem isso, estava bem claro para nós que teríamos uma recessão global bastante ampla. Agora, com a China se movendo na direção oposta, você pode atenuar isso", acrescenta. O gigante asiático revisou seu crescimento econômico em 2021 ante o ano anterior, de 8,1% reportado em janeiro a 8,4%, o que eleva a base de comparação para a expansão deste ano. No entanto, analistas têm dito que as ondas atuais de infecções pelo país continuarão a pressionar a atividade.

Nos EUA, o Estado de Nova York entrou em estado de emergência devido à tempestade de inverno. Para analistas, o Produto Interno Bruto (PIB) do país no quarto trimestre deve ser impactado, mas não de forma robusta. O Goldman Sachs projeta que, em 2023, os EUA evitarão uma recessão e, em vez disso, continuarão progredindo em direção a um pouso suave. "Esperamos que o FOMC entregue aumentos de taxa de 25 pontos-base em fevereiro, março e maio e, em seguida, mantenha a taxa em 5-5,25% pelo resto de 2023. Estamos céticos de que o FOMC cortará a taxa até que a economia esteja ameaçando entrar em recessão, e não esperamos que isso aconteça no próximo ano", prevê o banco.

Entre os papéis de destaque, ações da Tesla despencaram 11,41%, após circular informação de que a montadora de veículos elétricos vai reduzir sua produção na fábrica de Xangai em janeiro, diante do medo de avanço do coronavírus. Com o avanço dos juros dos Treasuries, ações de empresas de tecnologia também sofreram, como Apple (-1,39%) e Alphabet (-2,06%).

*Com informações da Dow Jones Newswires

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