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Bolsas de NY fecham em queda, com novas sanções à Rússia e comentários do Fed

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta terça-feira, 5, em dia de cautela no mercado. A aversão ao risco foi impulsionada pelo anúncio de novas sanções à Rússia pela União Europeia, na esteira da guerra na Ucrânia, e por comentários hawkish de diri

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.04.2022, 17:40:00 Editado em 05.04.2022, 17:47:48
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As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta terça-feira, 5, em dia de cautela no mercado. A aversão ao risco foi impulsionada pelo anúncio de novas sanções à Rússia pela União Europeia, na esteira da guerra na Ucrânia, e por comentários hawkish de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

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O Dow Jones fechou em baixa de 0,80%, em 34.641,18 pontos, o S&P 500 caiu 1,26%, a 4.525,12 pontos, e o Nasdaq teve recuo de 2,26%, a 14.204,17 pontos.

No começo do pregão, as bolsas de Nova York operavam mistas, enquanto o mercado digeria novas sanções à Rússia propostas pela União Europeia (UE). As novas medidas incluem o embargo à importação de carvão russo, no valor de 4 bilhões de euros por ano, e preveem veto a transações com quatro bancos russos, entre eles o VTB, o segundo maior do país. Mais tarde, os índices perderam fôlego, acelerando perdas, e passaram a operar no vermelho, em meio a declarações dos presidente do Federal Reserve (Fed) de Kansas City, Esther George, e da diretora Lael Brainard.

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George, em entrevista à Bloomberg, pontuou que um aumento de 50 pontos-base "é uma opção que consideraremos entre outras coisas". Já Brainard afirmou que a instituição "continuará a apertar a política monetária de modo metódico, com uma série de altas nos juros". Durante discurso em evento virtual do Fed Minneapolis, ela disse que a instituição "está preparada para adotar ações mais fortes" nesse aperto, caso o quadro na inflação demande, enfatizando a "importância crucial" de levar os preços para baixo, mas sem deixar de apoiar a economia.

Para Craig Orlam da Oanda, entretanto, os mercados reagem à incerteza sobre pontos como as negociações Ucrânia-Rússia e as sanções, taxas de juros, avisos de recessão, bloqueios etc. "Não há fim para a incerteza, o que torna a resiliência que estamos vendo nos mercados de ações mais impressionante. Em um cenário de inflação alta, expectativas de taxas de juros em rápido aumento, alertas de recessão e preços muito altos de commodities, os índices dos EUA estão a apenas 5% dos máximos de todos os tempos", destaca a Oanda.

Apesar de mexerem pouco no mercado, investidores também acompanharam a divulgação do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços dos Estados Unidos do Instituto para Gestão da Oferta (ISM), que subiu de 56,5 em fevereiro para 58,3 em março, de acordo com expectativa de analistas, e o PMI de serviços dos EUA medido pela S&P Global, que subiu de 56,5 em fevereiro para 58 em março.

Entre os setores, serviços de comunicação e tecnologia estiveram entre as baixas, pressionando o Nasdaq. Amazon recuou 2,55%, Apple caiu 1,89%, Alphabet cedeu 1,67% e Facebook, 0,88%. Já Twitter subiu 2,02%, apoiado pela notícia da presença de Elon Musk no conselho de diretores da empresa. Entre outros setores, Boeing teve queda forte, de 4,46%,

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