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Bolsas de NY fecham em queda, com incertezas por Fed e pressão sobre setor de chips

As bolsas de Nova York fecharam em baixa hoje, em dia notadamente negativo para o setor de tecnologia. O cenário foi de incertezas com o futuro da trajetória de juros dos Estados Unidos, após dados mistos levantarem dúvidas sobre os próximos passos do Fed

Maria Lígia Barros (via Agência Estado)

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Escrito por Maria Lígia Barros (via Agência Estado)
Publicado em 15.09.2023, 17:25:00 Editado em 15.09.2023, 17:31:25
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As bolsas de Nova York fecharam em baixa hoje, em dia notadamente negativo para o setor de tecnologia. O cenário foi de incertezas com o futuro da trajetória de juros dos Estados Unidos, após dados mistos levantarem dúvidas sobre os próximos passos do Federal Reserve (Fed). Relatos de pessimismo no setor de chips colaboraram para puxar os três principais índices acionários de Wall Street para baixo. O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,83%, aos 34618,6 pontos; o S&P 500 caiu 1,2%, para 4450,30 pontos e o Nasdaq perdeu 1,56%, aos 13708,33 pontos. Em relação à sexta-feira passada, 8, o Dow Jones ganhou 0,12%, o S&P 500 cedeu 0,16% e o Nasdaq recuou 0,39%. Dando sinais divergentes sobre o estado da economia americana, a mistura de dados industriais mais fortes que o esperado, queda no sentimento do consumidor e arrefecimento nas expectativas de inflação ajudaram a provocar cautela no mercado de ações americano. Investidores se preparam para a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) na semana que vem. Além disso, a greve do sindicato dos trabalhadores das montadoras dos EUA (United Auto Workers, UAW) renova riscos inflacionários por ameaçar a oferta de bens em meio a uma escalada na demanda, segundo relatório do Citi - o que tende a pressionar o Fed a manter juros restritivos. Apesar da paralisação, as ações da General Motors (GM) subiram 0,86% e as da Ford recuaram apenas 0,08%, respectivamente, com Wall Street aparentemente esperando uma greve curta. O analista do Wedbush Dan Ives disse acreditar que essa expectativa ajudou a apoiar os papéis. Ao mesmo tempo, desvalorizaram-se os papéis das empresas de veículos elétricos Tesla (-0,6%) e Lucid Group (-1,50%) - cujos funcionários não são sindicalizados e, portanto, não participam da greve. Companhias intensivas em tecnologia tombaram coletivamente em Nova York. O segmento de chips em especial teve perdas generalizadas após a

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Reuters

reportar, citando fontes, que a fabricante de chips taiwanesa TSMC está preocupada com a demanda. O papel da Nvidia caiu 3,69%, o da Advanced Micro Devices (AMD) perdeu 4,82%, o da Applied Materials recuou 4,37% e o da ASML cedeu 4,06%. Entre big techs, Meta recuou 3,7% e Amazon perdeu 2,99%. Microsoft fechou com baixa de 2,50%, na esteira do anúncio de aprofundamento da parceria com a gigante de software Oracle, feito ontem depois do fechamento do mercado. Encabeçando os ganhos do Dow Jones, a Disney contornou o movimento geral e subiu 1,3%. Segundo a

Bloomberg

, a empresa recebeu oferta de US$ 10 bilhões do magnata da mídia Byron Allen pela emissora americana ABC. *Com informações da Dow Jones Newswires

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