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Bolsas de NY fecham em queda, com guerra Rússia-Ucrânia e seus efeitos em foco

As bolsas de Nova York fecharam em baixa, nesta quinta-feira, 10. O movimento já era negativo no início do dia, após um fracasso em negociações entre Rússia e Ucrânia, mas os mercados chegaram a reduzir perdas à tarde, com o setor de energia exibindo ganh

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 10.03.2022, 18:11:00 Editado em 10.03.2022, 18:17:08
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As bolsas de Nova York fecharam em baixa, nesta quinta-feira, 10. O movimento já era negativo no início do dia, após um fracasso em negociações entre Rússia e Ucrânia, mas os mercados chegaram a reduzir perdas à tarde, com o setor de energia exibindo ganho forte e destoando do mau humor predominante. Além disso, dados estiveram no radar, entre eles o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.

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O índice Dow Jones fechou em queda de 0,34%, em 33.174,07 pontos, o S&P 500 caiu 0,43%, a 4.259,52 pontos, e o Nasdaq recuou 0,95%, para 13.129,96 pontos.

Uma discussão entre ministros das Relações Exteriores de Ucrânia e Rússia não trouxe progressos por um cessar-fogo, com o chanceler ucraniano, Dmytro Kuleba, dizendo que Moscou ainda almeja "a rendição" do vizinho. Analista da Oanda, Edward Moya afirmou em relatório que investidores temem que a guerra na Ucrânia provoque inflação elevada por "muito mais tempo".

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Na agenda dos EUA, o CPI subiu 0,8% em fevereiro ante janeiro, acima da previsão de alta de 0,7% dos analistas. Na comparação anual, a inflação ao consumidor ficou em 7,9%, acima da previsão de 7,8% e na máxima desde 1982. A Capital Economics projeta que o CPI superará a marca de 8% em março, quando deverá ocorrer seu pico, e o ING considera que ela pode bater em 9% ao ano, com alta nas commodities e pressões também por aumento de salários. O presidente americano, Joe Biden, destacou em comentário o impacto inicial da guerra da Ucrânia sobre os preços.

De qualquer modo, a expectativa praticamente consensual entre investidores e analistas é que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) elevará os juros neste mês, em 25 pontos-base. O aperto monetário tende a pressionar as ações.

Entre ações em foco, Amazon subiu 5,41%, após a empresa anunciar a divisão de ações e também um plano de recompra de US$ 10 bilhões. Papéis do setor de energia também se saíram bem, em meio a altas recentes das commodities, com ExxonMobil terminando com ganho de 3,10% e Chevron, de 2,74%.

Já o setor de energia foi o mais penalizado, o que pressionou o Nasdaq. Apple registrou baixa de 2,72%, Tesla caiu 2,41% e Microsoft, 1,01%.

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