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Bolsas de NY fecham em queda, após BCE alimentar preocupações sobre inflação

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta quinta-feira, 9, após o Banco Central Europeu (BCE) pavimentar o caminho para aumento de juros e alimentar as preocupações sobre o quadro global de inflação. Na véspera de dados de inflação ao consumidor nos

André Marinho (via Agência Estado)

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Escrito por André Marinho (via Agência Estado)
Publicado em 09.06.2022, 17:30:00 Editado em 09.06.2022, 17:34:57
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As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta quinta-feira, 9, após o Banco Central Europeu (BCE) pavimentar o caminho para aumento de juros e alimentar as preocupações sobre o quadro global de inflação. Na véspera de dados de inflação ao consumidor nos Estados Unidos, investidores se desfizeram principalmente de ações dos setor de tecnologia e turismo.

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No fechamento, o índice Dow Jones caiu 1,94%, a 32.272,79 pontos, o S&P 500 perdeu 2,38%, a 4.017,82 pontos, e o Nasdaq recuou 2,75%, a 11.754,23 pontos. Entre os destaques negativos, Meta - controladora do Google - baixou 6,43% e Apple cedeu 3,60%. Papéis ligados viagens também ficaram sob forte pressão, entre eles American Airlines (-4,21%) e Royal Caribbean Cruise Lines (-8,29%).

"Os investidores podem olhar para os preços do petróleo de hoje e perceber que as leituras altas do CPI índice de preços ao consumidor não estão recuando, então as esperanças de um arrefecimento no ritmo de aperto do banco central provavelmente não serão cumpridas", avalia o analista Chris Beauchamp, da corretora IG.

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O BCE cumpriu as expectativas do mercado: manteve juros inalterados e anunciou o fim das compras de ativos para 1º de julho. Conforme já vinha sendo indicado por dirigentes, a autoridade monetária indicou que subirá as taxas de referência em julho e setembro, num esforço para conter a inflação recorde na zona do euro.

Ainda assim, a decisão espalhou cautela pelas mesas de operações europeias, onde as bolsas cederam mais de 1%, com repercussões também em Wall Street. Em particular, operadores repercutiram declarações da presidente do BCE, Christine Lagarde, que deixou em aberto a possibilidade de uma elevação de 50 pontos-base em setembro.

Passado o BCE, o foco do mercado se volta para a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), na próxima quarta-feira. Amanhã, a divulgação da leitura de maio do índice de preços ao consumidor (CPI) ajudará a balizar as expectativas para o encontro, que no momento apontam para alta de 50 pontos-base nos juros.

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