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Bolsas de NY fecham em baixa, pressionadas por imposição de tarifas,e balanços em segundo plano

As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta sexta-feira, 31, pressionadas pelos anúncios de tarifas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A administração afirmou que as taxações entrarão em vigor amanhã, e rechaçou rumores de que eventuais

Matheus Andrade, especial para o Broadcast (via Agência Estado)

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Escrito por Matheus Andrade, especial para o Broadcast (via Agência Estado)
Publicado em 31.01.2025, 18:26:00 Editado em 31.01.2025, 18:35:33
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As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta sexta-feira, 31, pressionadas pelos anúncios de tarifas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A administração afirmou que as taxações entrarão em vigor amanhã, e rechaçou rumores de que eventuais isenções estariam incluídas. Desta forma, Washington passará a cobrar tarifas de 25% de produtos do México e Canadá, além de 10% das exportações chinesas. O cenário ofuscou a temporada de balanços, que contou com divulgações relevantes após o fechamento do mercado ontem. A semana terminou com alta no Dow Jones e recuos no S&P 500 e Nasdaq, mais afetados pelas fortes quedas do setor de tecnologia envolvendo o chatbot da chinesa DeepSeek.

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O índice Dow Jones caiu 0,75%, a 44.544,66 pontos, o S&P 500 recuou 0,50%, a 6.040,53 pontos, enquanto o Nasdaq teve queda de 0,28%, a 19.627,44 pontos. Na semana, houve alta de 0,27%, e quedas de 1,00% e 1,64%, respectivamente.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, confirmou que as tarifas de 25% sobre importações do México e do Canadá começarão a valer a partir de 1º de fevereiro, assim como as tarifas de 10% para a China. Sobre tarifações à União Europeia, a Casa Branca reiterou que ainda não há nada definido e que os EUA não desejam iniciar uma guerra comercial com o Canadá.

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A notícia derrubou as ações, que vinham em alta em uma sessão que contou com a leitura do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos EUA, que subiu 2,6% em dezembro, na comparação anual, acelerando ante o resultado de novembro. Já o núcleo - que exclui itens voláteis como alimentos e energia - teve avanço anual de 2,8% no período, permanecendo estável. Ambos os números vieram em linha com o esperado pela FactSet.

Entre os balanços, as ações da Apple caíram 0,67%, depois que a empresa divulgou que teve lucro líquido de US$ 36,3 bilhões no trimestre encerrado em dezembro, aumento de mais de 7% em relação a igual período do ano anterior. Já as vendas do iPhone caíram no trimestre, um sinal de que seu software de inteligência artificial ainda não deu início a um novo ciclo de crescimento para seu produto mais valioso. A empresa reportou uma queda nas vendas na China de mais de 11%.

Já os papéis da Chevron tombaram 4,56%, depois que a companhia divulgou que teve lucro líquido de US$ 3,2 bilhões no quarto trimestre de 2024, maior do que o ganho de US$ 2,3 bilhões apurado em igual período do ano passado. As ações da Intel recuaram 2,90% depois que a empresa publicou resultados, assim como a Visa, que caiu 0,36%.

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