Os mercados acionários de Nova York fecharam em baixa nesta quinta-feira, 19, reagindo a dados de auxílio-desemprego e de construções de moradias iniciadas dos Estados Unidos. Ainda, falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) sobre possíveis aumentos de juros guiaram os negócios deste pregão.
No ajuste de fechamento, o índice Dow Jones teve baixa de 076%, aos 33.044,56 pontos, o S&P 500 caiu 0,76%, aos 3.898,85 pontos e o Nasdaq recuou 0,96%, aos 10.852,27 pontos.
Mais cedo, a presidente do Fed de Boston, Susan Collins, indicou a possibilidade de uma desaceleração econômica para que a inflação retorne à meta de 2% ao ano. Segundo ela, que falou em evento, ainda há necessidade de altas de juros, provavelmente levando-os ainda um pouco acima de 5%.
Ja a vice-presidente do Fed, Lael Brainard, defendeu que é possível ter mais desinflação em um contexto de moderação do crescimento, projetando que a pressão da política monetária sobre a economia dos EUA deverá crescer este ano. Mais cedo, a distrital do BC americano de Atlanta afirmou que seu modelo "GDP Now" sugeria um crescimento anualizado de 3,5% no Produto Interno Bruto (PIB) do país, a mesma do modelo anterior.
O número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caiu 15 mil na última semana, a 190 mil, ficando bem abaixo da expectativa, o que sinaliza um mercado mais forte do que pode ser esperado. Já dados de construção de moradias novas caíram menos que a expectativa, o que também indica resiliência no mercado e, possivelmente, pressões nos preços.
Entre os papéis em destaque, estão as ações das empresas Amazon e Microsoft, que tiveram queda de 1,86% e 1,65%, respectivamente, refletindo informações sobre redução de custos das empresas. Nesta quinta, a Amazon anunciou que irá finalizar um programa de doações, ao passo que a Microsoft confirmou a demissão de 10 mil pessoas na quarta-feira.
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