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Bolsas de NY fecham em baixa de 1%, com preocupações sobre EUA e China; bancos pesam

As bolsas de Nova York fecharam em baixa de mais de 1% nesta terça-feira, 15, após dados indicarem fraqueza na indústria e no setor imobiliário nos EUA e desaceleração econômica na China, minando o apetite por risco. Falas pró-regulação de dirigente do Fe

Maria Lígia Barros (via Agência Estado)

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Escrito por Maria Lígia Barros (via Agência Estado)
Publicado em 15.08.2023, 17:35:00 Editado em 15.08.2023, 17:38:06
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As bolsas de Nova York fecharam em baixa de mais de 1% nesta terça-feira, 15, após dados indicarem fraqueza na indústria e no setor imobiliário nos EUA e desaceleração econômica na China, minando o apetite por risco. Falas pró-regulação de dirigente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e um alerta da Fitch pesaram sobre as ações de bancos.

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O índice Dow Jones fechou em baixa de 1,02%, aos 34.946,39 ponto; o S&P 500 recuou 1,16% aos 4.437,86 pontos; e o Nasdaq caiu 1,14%, aos 13.631,05 pontos.

Nos EUA, índice Empire State de atividade industrial e o índice de confiança das construtoras caíram mais que o esperando, se sobrepondo ao avanço nas vendas de varejo. Na China, a desaceleração na produção industrial e nas vendas de varejo foi destaque e deflagrou uma onda de fuga de risco globalmente.

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Pesando ainda mais sobre o sentimento do investidor, o presidente da distrital de Minneapolis do Fed, Neel Kashkari, afirmou não estar pronto para falar que o BC norte-americano já terminou de elevar as taxas de juros neste ciclo.

Kashkari tem direito a voto nas decisões do Fed neste ano. Ele disse também que defende medidas mais rígidas de regulação do sistema bancário americano.

A declaração afetou a cotação das ações de grandes bancos, que já sofriam com perspectivas de rating.

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Um analista da Fitch alertou nesta terça que a agência pode vir a rebaixar a nota de crédito de várias instituições financeiras dos EUA - uma semana depois de uma série de rebaixamentos de ratings do setor pela Moody's. Assim, os papéis do Bank of America (-3,20%), do Goldman Sachs (-1,64%), do Wells Fargo (-2,31%),do JPMorgan (-2,55%), do Morgan Stanley (-1,34%) e do Citi (-2,02%) cederam.

As montadoras também se destacaram negativamente. A General Motors (GM) e a Ford perderam 2,26% e 1,80%, em meio às negociações com o sindicato da categoria. A Tesla perdeu 2,84% depois de lançar versões mais baratas de seus modelos mais caros de veículos. Entre as fabricantes de veículos elétricos, a Lucid Group e a Rivian caíram 5,32% e 3,62%.

O segmento de semicondutores corrigiu os ganhos da segunda-feira - só a Nvidia terminou em território positivo, com alta de 0,43%. Micron, Marvell, Advanced Micro Devices, Qualcomm e Broadcom recuaram.

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