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Bolsas de NY fecham em baixa, com sinais de aperto do Fed ainda no radar

Os mercados acionários de Nova York fecharam em queda, nesta sexta-feira. Os índices chegaram a apresentar quadro misto, mas o sinal negativo prevaleceu, com as bolsas estendendo as perdas da quinta-feira ante investidores ainda avaliando o quadro no aper

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 06.05.2022, 17:33:00 Editado em 06.05.2022, 17:37:20
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Os mercados acionários de Nova York fecharam em queda, nesta sexta-feira. Os índices chegaram a apresentar quadro misto, mas o sinal negativo prevaleceu, com as bolsas estendendo as perdas da quinta-feira ante investidores ainda avaliando o quadro no aperto monetário nos Estados Unidos.

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O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,30%, em 32.899,37 pontos, o S&P 500 caiu 0,57%, a 4.123,34 pontos, e o Nasdaq recuou 1,40%, a 12.144,66 pontos. Na comparação semanal, o Dow Jones caiu 0,24%, o S&P 500 teve baixa de 0,21% e o Nasdaq, de 1,54%.

Os índices futuros das bolsas chegaram a reduzir perdas, após a publicação do payroll (dado de emprego) no período da manhã. A economia dos EUA criou 428 mil empregos em abril, acima do previsto por analistas, e o crescimento dos salários ante o mês anterior foi de 0,3%, um pouco abaixo do esperado. Na abertura das bolsas, porém, o sinal já era negativo.

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No início da tarde, o quadro chegou a ficar misto, com algumas gigantes de tecnologia se recuperando, em ambiente volátil, mas com o sinal negativo no fim do dia.

Para a Oanda, o quadro de volatilidade em Nova York prevalece enquanto investidores avaliam, por um lado, sinais fortes da economia, mas também as altas nos juros, que atuam como um freio para ações mais valorizadas. A Oanda acredita que os papéis terão mais espaço para ganhos conforme a inflação dê sinais de desacelerar, mas diz que isso por enquanto não acontece.

A Capital Economics destaca a volatilidade da semana, com o índice S&P 500 atingindo na quarta-feira seu maior ganho diário desde maio de 2020, mas uma queda ainda maior no dia seguinte. A consultoria acredita que as ações continuarão sob pressão, no quadro atual. Ela projeta que o índice S&P 500 atinja 3.750 pontos, no próximo ano.

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Nesta sexta, o setor de energia destoou da maioria, com ganhos apoiados pelo petróleo. Serviços de comunicação, tecnologia, financeiro e indústria estiveram entre as baixas. Entre alguns papéis importantes, Apple subiu 0,47%, mas Meta recuou 2,17%, Amazon caiu 1,40% e Microsoft teve baixa de 0,95%. Boeing fechou em baixa de 1,04% e, entre as petroleiras, ExxonMobil subiu 1,53% e Chevron registrou alta de 2,66%.

Entre os dirigentes do Fed, Thomas Barkin (Richmond) não descartou elevação de 75 pontos-base nos juros, nas próximas reuniões do BC americano.

O presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, por sua vez, disse esperar que as altas nos preços "ao menos comecem a desacelerar" nos EUA.

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