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Bolsas de NY fecham em baixa, com setor de energia liderando perdas

As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta terça-feira, 12, após um pregão volátil em que chegaram a se firmar em território positivo. O setor de energia liderou as perdas diante da forte queda do petróleo no mercado futuro. Ações da maioria das grand

Gabriel Caldeira (via Agência Estado)

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Escrito por Gabriel Caldeira (via Agência Estado)
Publicado em 12.07.2022, 17:41:00 Editado em 12.07.2022, 17:46:28
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As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta terça-feira, 12, após um pregão volátil em que chegaram a se firmar em território positivo. O setor de energia liderou as perdas diante da forte queda do petróleo no mercado futuro. Ações da maioria das grandes companhias de tecnologia também registraram recuo forte, pressionadas pela perspectiva de aperto monetário agressivo nos EUA, que ainda provoca temores de recessão no país.

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O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,62%, aos 30.981,33 pontos, o S&P 500 recuou 0,92%, aos 3.818,80 pontos, e o Nasdaq caiu 0,95%, aos 11.264,73 pontos.

O sentimento por risco sofreu pressão hoje à medida que o mercado mantém o temor sobre a possibilidade de uma recessão da economia global. Contratos de petróleo no mercado futuro estiveram entre os ativos mais penalizados neste contexto, o que pesou sobre ações do setor de energia em Nova York, que liderou as perdas do S&P 500. ExxonMobil e Chevron, principais petroleiras americanas, caíram 1,33% e 1,83%, respectivamente.

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Big techs, como Microsoft (-4,10%) e Amazon (-2,26%), também registraram perdas acentuadas. Por serem empresas de grande capitalização, as principais companhias de tecnologia tendem a recuar diante da perspectiva de aperto monetário do Federal Reserve (Fed). Hoje, o presidente da distrital de Richmond do BC americano, Thomas Barkin, ressaltou o compromisso em trazer a inflação dos EUA de volta à meta de 2%.

Amanhã, sai o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de junho, que avançou 1,1% em junho ante maio, com alta de 8,8% na comparação anual, segundo a mediana das previsões de analistas consultados pelo Projeções Broadcast.

"O relatório de inflação de junho virá quente e ajudará a consolidar as expectativas do mercado de que o Fed fará outra alta maciça de juros na reunião monetária" de 27 de julho, diz a Oanda. Segundo ferramenta do CME Group, há cerca de 90% de probabilidade de alta de 75 pontos-base do juro no fim deste mês, à faixa de 2,25% a 2,5%.

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