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Bolsas de NY fecham em baixa, com guerra na Ucrânia e Powell no radar

As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta quinta-feira, 3, em sessão volátil, na qual mais uma vez a guerra na Ucrânia e as perspectivas para a política monetária do Federal Reserve (Fed) dominaram as atenções. Algumas tratativas diplomáticas com a R

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.03.2022, 18:26:00 Editado em 03.03.2022, 18:32:37
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As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta quinta-feira, 3, em sessão volátil, na qual mais uma vez a guerra na Ucrânia e as perspectivas para a política monetária do Federal Reserve (Fed) dominaram as atenções. Algumas tratativas diplomáticas com a Rússia ocorreram ao longo do dia, mas sem maiores sinalizações de uma queda nas tensões imediata. Enquanto isso, o presidente do Fed, Jerome Powell, alertou no Senado sobre os prováveis riscos da inflação.

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O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,29%, aos 33.794,66 pontos, o S&P 500 caiu 0,53%, aos 4.363,49 pontos e o Nasdaq recuou 1,56%, aos 13.537,94 pontos.

Hoje, foi anunciado que as negociações entre Rússia e Ucrânia têm uma terceira rodada planejada para o "mais breve possível", de acordo com gabinete presidencial ucraniano. Nesta quinta-feira, as partes concordaram em discutir a organização e criação de corredores humanitários. No entanto, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, informou que manterá as operações militares mesmo em meio às conversas. O tom foi semelhante ao do presidente do país, Vladimir Putin, que disse ao homólogo francês, Emmanuel Macron, que os objetivos russos em relação à invasão da Ucrânia - desmilitarização e status neutro do país - serão atingidos de qualquer forma.

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Diante da continuidade do conflito, a Southern Copper teve avanço de 3,18%, seguindo uma alta generalizada dos metais básicos. Por outro lado, bancos e grandes empresas de tecnologia tiveram quedas relevantes, como destaque para Citigroup (-3,26%), com exposição considerável à Rússia, e Amazon (-2,73%).

A LPL Markets pondera o impacto da crise econômica na Rússia para as empresas americanas, e estima que a porcentagem afetada na receita gerada pelas companhias do S&P 500 no país não seja muito grande. Ainda assim, a questão "não descarta o fato de que os altos preços do petróleo vão dar uma mordida no bolso dos consumidores". Hoje, Powell, afirmou que "uma regra de bolso" utilizada para avaliar impactos da alta de petróleo sobre a economia, é que "para US$ 10 de aumento do preço do barril, por um certo período, eleva a inflação em dois décimos de ponto porcentual e reduz o PIB em um décimo de ponto porcentual".

Neste cenário, Powell disse que "se a inflação não moderar para níveis que esperamos, nós estamos preparados para subir os juros mais que 0,25 ponto porcentual, em uma vez ou vezes". Amanhã, as atenções deverão se voltar para a publicação do payroll de fevereiro nos Estados Unidos, que deverá apresentar um quadro para as condições do emprego no país.

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