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Bolsas de NY fecham em baixa, com guerra, dados dos EUA e estoques de petróleo

As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta quinta-feira, 31, estendendo as perdas da quarta-feira. Ainda pesa sobre os papéis a continuidade do conflito entre Ucrânia e Rússia, sendo que a última continua a escalada, mesmo após sinalizações de retirad

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 31.03.2022, 17:28:00 Editado em 31.03.2022, 17:36:50
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As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta quinta-feira, 31, estendendo as perdas da quarta-feira. Ainda pesa sobre os papéis a continuidade do conflito entre Ucrânia e Rússia, sendo que a última continua a escalada, mesmo após sinalizações de retirada das tropas. Como consequência, o Ocidente anunciou novas sanções a Moscou nesta quinta. Além disso, o mercado acompanhou indicadores da economia dos Estados Unidos e a liberação de estoques de petróleo americano.

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O índice Dow Jones fechou em baixa de 1,56%, em 34.678,35 pontos, o S&P 500 caiu 1,57%, para 4.530,41 pontos, encerrando na mínima do dia, e o Nasdaq recuou 1,54%, a 14.220,52 pontos.

Na quarta, a Rússia voltou a bombardear os arredores de Kiev e bairros de Chernihiv. Nesta quinta, o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, esclareceu que informações de inteligência indicam que as forças russas não estão saindo, mas se reposicionam dentro do país. Além disso, uma nova rodada de sanções a Moscou foi anunciada. O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos incluiu 13 indivíduos e 21 entidades na lista de alvos de restrições. Já o Reino Unido impôs sanções a mais 14 entidades e indivíduos, incluindo grupos de mídia por trás da RT e da Sputnik.

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Mais tarde, investidores acompanharam a divulgação de indicadores dos Estados Unidos. A renda pessoal subiu 0,5% em fevereiro ante janeiro, em linha com o consenso do mercado. Já os gastos com consumo subiram 0,2% contra um consenso de avanço de 0,5%. O número de pedidos de auxílio-desemprego subiu em 14 mil na semana fechada em 26 de março, a 202 mil. Já o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês), medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês), avançou de 56,3 em fevereiro a 62,9 em março.

Na avaliação de Edward Moya, analista da Oanda, pressionam as ações os últimos dados econômicos, que mostram que a inflação está pesando sobre o consumidor. "Wall Street terá muito o que debater nos próximos meses, mas um mercado de ações instável parece provável, pois não haverá respostas claras sobre quando o pico da inflação vai acontecer e quão agressivo o Fed será com o aperto até que os riscos geopolíticos sejam resolvidos", destacou, em relatório enviado a clientes.

Os papéis também foram influenciados nesta quinta após a Casa Branca confirmar que os Estados Unidos vão liberar 1 milhão de barris de petróleo por dia (bpd) das reservas nacionais, em média, por seis meses. "Para os mercados, isso significa menos inflação e menos pressão para os bancos centrais serem agressivos com aumentos de juros", disse James Athey, gerente de investimentos da Abrdn. "Trata-se de alívio, potencialmente tirando um elemento desestabilizador causado pelos altos preços do petróleo".

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Nesse cenário, papéis de petroleiras caíram, como Chevron (-1,60%), ExxonMobil (-1,42%) e Occidental Petroleum (-1,29%).Por outro lado, ainda na esteira da queda do petróleo, aéreas subiram com American Airlines (+1,11%) e Delta Airlines (+0,61%). Entre os destaques negativos, bigs techs tinham queda, com Microsoft (-1,56%), Apple (-1,61%) e Intel (-3,71%).

*Com informações da Dow Jones Newswires

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