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Bolsas de NY fecham em baixa antes do CPI, sem empolgação com novo iPhone

As bolsas de Nova York fecharam em baixa, com o mercado esperando uma aceleração no índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA a ser publicado amanhã. Uma retomada de fôlego da inflação favoreceria o argumento de que o Federal Reserv

Maria Lígia Barros (via Agência Estado)

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Escrito por Maria Lígia Barros (via Agência Estado)
Publicado em 12.09.2023, 17:12:00 Editado em 12.09.2023, 17:19:33
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As bolsas de Nova York fecharam em baixa, com o mercado esperando uma aceleração no índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA a ser publicado amanhã. Uma retomada de fôlego da inflação favoreceria o argumento de que o Federal Reserve (Fed) pode querer manter os juros em nível restritivo por mais tempo - um cenário que tende a reduzir o apetite por risco. O lançamento do novo iPhone não empolgou e a Apple encerrou o pregão no vermelho.

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O índice Dow Jones fechou com queda de 0,05%, aos 34.647,44 pontos; o S&P 500 recuou 0,57%, aos 4.462,03 pontos; e o Nasdaq teve perdas de 1,04%, aos 13.773,61 pontos.

As ações de empresas intensivas em tecnologia tiveram um dia ruim, com o índice Nasdaq apresentando o pior desempenho entre os três principais índices acionários de Wall Street. A gigante de software Oracle despencou 13,5% após a publicação do seu balanço trimestral. O entusiasmo pelos resultados positivos trimestre foi atenuado por uma perspectiva mais fraca do segundo trimestre e desaceleração da unidade Software como Serviço (SaaS), escreveu o Goldman Sachs.

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Na esteira, outras empresas de software figuraram entre os maiores perdedores do Nasdaq: Adobe (-3,95%) Autodesk (-3,17%), Datadog (-3,59%), Zscaler (-2,93%). A Salesforce cedeu 1,62% no dia em que anunciou parceria com Google em inteligência artificial (IA).

A Apple perdeu 1,76% depois de apresentar o esperado iPhone 15, que aparentemente não . Por outro lado, o fato de que o novo smartphone vai usar chips da Qualcomm (+0,86%), conforme anunciado ontem, apoiou a ação da empresa de semicondutores, segundo a consultoria Navellier. A Qualcomm foi uma das poucos ganhadoras entre o segmento de chips, com Nvidia caindo 0,68%.

Grandes bancos foram destaque entre os ganhadores. Wells Fargo, Citi e Morgan Stanley subiram mais de 2%. O setor de energia também se sobressaiu, diante da valorização dos preços do petróleo. As petrolíferas ExxonMobil e Chevron avançaram 2,92% e 1,86%, respectivamente. Ford (+1,88%) e GM (+2,61%) acumularam ganhos com a notícia de que o sindicato americano de trabalhadores das montadoras (United Auto Workers, UAW) aliviou suas demandas, o que poderá facilitar um desfecho sem greve para as negociações salariais.

A notícia de que a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA emitiu alerta às empresas CVS Health e a Walgreens Boots Alliance sobre a comercialização de colírios não aprovados não abalou as ações, e as varejistas de farmácias fecharam com ganhos de 2,57% e 1,35%.

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