As Bolsas de Nova York fecharam em alta hoje, com o Nasdaq mostrando ímpeto mais moderado após as gigantes de tecnologia em valor de mercado recuarem. Entre as que enfrentam maior pressão, a Alphabet cedeu com traders repercutindo a notícia de que a OpenAI está desenvolvendo uma ferramenta de pesquisa para disputar espaço com o Google. Mesmo com as grandes pressionadas, a SoundHound AI saltou mais de 60% com revelação de que recebeu investimentos da Nvidia. Os bancos tiveram alta generalizada. O Wells Fargo ficou em destaque após o fim de restrições para a instituição.
O índice Dow Jones subiu 0,91%, aos 38.773,12 pontos. O S&P 500 ganhou 0,58%, aos 5.029,73 pontos, um novo recorde de fechamento. O Nasdaq teve um desempenho represado e computou alta de 0,30%, aos 15.906,17 pontos.
Entre as ações de tecnologia que enfrentam maior pressão, a Alphabet recuou 2,17% enquanto traders repercutem a notícia de que a OpenAI está desenvolvendo uma ferramenta de pesquisa para bater de frente com o Google. A queda dos papéis foi a mais acentuada desde 31 de janeiro, quando recuou 7,5%.
Ação com maior peso no índice Nasdaq 100, Microsoft cedeu 0,72%. A Apple perdeu 0,16%. A Berkshire Hathaway, veículo de investimentos de Warren Buffett, reduziu sua posição em ações da fabricante do iPhone após o espaço da empresa em seu portfólio ter crescido para uma proporção descomunal.
A Nvidia teve baixa 1,68% depois de estabelecer uma máxima histórica na quarta-feira. A empresa divulgará resultados em 21 de fevereiro. A Amazon cedeu 1,37% e a Nvidia teve baixa 0,84%.
A despeito da queda da Nvidia, a revelação de que a empresa fez investimentos em outras companhias associadas a inteligência artificial fez os ativos de grupos beneficiados dispararem. A SoundHound AI disparou 66,7%.
O setor bancário teve um pregão de ganhos. O Wells Fargo avançou 7,23% depois que reguladores americanos suspenderam restrições enfrentadas pela instituição desde 2016 por conta de um escândalo de abertura de contas falsas. Os papéis do JPMorgan, Citigroup e Bank of America subiram mais de 2%.
No front macroeconômico, as vendas no varejo dos Estados Unidos caíram 0,8% em janeiro ante dezembro, segundo dados divulgados pelo Departamento do Comércio nesta quinta-feira. O resultado veio bem abaixo das expectativas de analistas consultados pela FactSet, que previam leve baixa de 0,1% no período. "Em vez de refletir uma hesitação do consumidor, o declínio foi, provavelmente, o resultado de um clima de inverno particularmente desfavorável no início de janeiro", escreveram analistas do banco de investimentos Stifel.
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