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Bolsas de NY fecham em alta e renovam recordes, com onda azul e Biden

As Bolsas de Nova York encerraram o pregão desta quinta-feira, 7, em alta e renovaram as máximas históricas de fechamento, impulsionadas pela confirmação da chamada "onda azul" nos Estados Unidos, com os democratas no controle da Casa Branca, da Câmara do

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.01.2021, 18:21:00 Editado em 07.01.2021, 18:28:12
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As Bolsas de Nova York encerraram o pregão desta quinta-feira, 7, em alta e renovaram as máximas históricas de fechamento, impulsionadas pela confirmação da chamada "onda azul" nos Estados Unidos, com os democratas no controle da Casa Branca, da Câmara dos Representantes e do Senado. A certificação da vitória de Joe Biden na eleição presidencial de 2020, um dia depois de a sessão do Congresso ter sido interrompida por uma invasão de apoiadores do presidente Donald Trump, também retira uma incerteza do radar, apesar do aumento da tensão política no país.

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O Dow Jones avançou 0,69%, a 31.041,13 pontos, o S&P 500 subiu 1,48%, a 3.803,79 pontos, e o Nasdaq registrou ganho de 2,56%, a 13.067,48 pontos. Os três índices acionários registraram recordes históricos de fechamento.

"Vemos o resultado das eleições na Geórgia como ligeiramente positivo para as ações devido às maiores chances de estímulo em uma base ampla", afirma o diretor de Estratégia de Ações Globais do Julius Baer, Patrik Lang.

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O banco suíço vê apenas um risco "limitado" de impostos e regulações mais altas, o que chegou a gerar certa cautela nos investidores, já que a maioria democrata no Senado será "frágil".

Com as vitórias de Jon Ossoff e Raphael Warnock, o partido de Joe Biden terá 50 das 100 cadeiras do Senado. A garantia, em tese, do controle da Casa vem com o voto de desempate, que é da vice-presidente eleita, Kamala Harris.

"Os investidores, por sua vez, parecem entusiasmados com a perspectiva de mais ajuda governamental, rejeitando as preocupações sobre mudanças nos impostos ou regulamentação ou consequências de longo prazo do aumento da dívida e dos déficits", afirma a economista-chefe do Stifel, Lindsey M. Piegza.

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Com a onda azul confirmada, o Goldman Sachs elevou a projeção de crescimento da economia americana em 2021, de 5,9% para 6,4%.

Um dia depois de manifestantes pró-Trump terem invadido o Capitólio para impedir a certificação de Biden, o processo foi concluído. O Congresso retomou a sessão conjunta na noite da quarta-feira, e os debates se estenderam para a madrugada. O clima político em Washington, no entanto, é de tensão. Tanto a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, quanto o líder do Partido Democrata no Senado, Chuck Schumer, defenderam a destituição de Trump por suposto "ato de sedição" ao instigar os protestos.

No S&P 500, o subíndice do setor de tecnologia liderou os ganhos (+2,65%). As ações da Apple subiram 3,41%, as da Microsoft avançaram 2,85% e as do Facebook registraram alta de 2,06%.

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