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Bolsas de NY fecham em alta, com negociações sobre crise entre Rússia e Ucrânia

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça, 15, em sessão marcada pelos desenvolvimentos da crise envolvendo Rússia e Ucrânia, em dia com intensificação de contatos diplomáticos entre líderes dos principais países envolvidos. As tratativas abrira

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.02.2022, 18:13:00 Editado em 15.02.2022, 18:20:27
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As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça, 15, em sessão marcada pelos desenvolvimentos da crise envolvendo Rússia e Ucrânia, em dia com intensificação de contatos diplomáticos entre líderes dos principais países envolvidos. As tratativas abriram espaço para uma recuperação nos papéis, que vinham sendo pressionados pelos temores de conflito. Além disso, investidores observaram a publicação do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) de janeiro nos Estados Unidos, que apresentou um avanço bem acima do esperado por analistas, aumentando a pressão sobre a reação do Federal Reserve (Fed).

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O índice Dow Jones fechou em alta de 1,22%, em 34.988,84 pontos, o S&P 500 avançou 1,58%, a 4.471,07 pontos, e o Nasdaq subiu 2,53%, a 14.139,76 pontos.

Para Edward Moya, analista da Oanda, as ações subiram com otimismo de que a Rússia não invadirá a Ucrânia nesta semana. Hoje, o Ministério de Defesa russo informou a retirada de cerca de 10 mil soldados, de uma força estimada em cerca de 130 mil que ocupa a fronteira do país com a Ucrânia. A percepção de que a possibilidade de uma invasão diminuiu foi reforçada por comentários do presidente Vladimir Putin, em coletiva de imprensa após reunião com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz. Além de acenar pela continuidade de esforços diplomáticos, o mandatário disse que temer que as negociações estagnem. Um dos efeitos foi uma queda no barril de petróleo, que pressionou empresas do setor. ExxonMobil (-1,16%), Chevron (-1,78%) e ConocoPhillips (-2,04%) recuaram.

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Depois que o PPI avançou 1,0% entre janeiro e dezembro, enquanto analistas esperavam avanço de 0,5%, para Moya "muitos em Wall Street ainda não estão convencidos de que o Fed será tão agressivo quanto alguns estão pedindo este ano". Amanhã, a divulgação da ata da última reunião de política monetária da autoridade deverá oferecer maiores sinalizações, incluindo sobre uma elevação de juros de março.

O Bank of America (BofA) aponta a política de bancos centrais agressivos como catalisadora de um pessimismo macro, que deverá repercutir nas ações. Segundo a instituição, investidores veem a postura do Fed levando o S&P500 ao nível dos 3700 pontos. A isso soma-se ainda a inflação, bolhas e recessão, todos vistos como "riscos" maiores para as ações do que a crise da Ucrânia.

Entre os destaques, as ações da Intel subiram 1,81%, em meio a relatos de que a empresa irá adquirir a fabricante de chips Tower Semiconductor, que teve ganho de 36,36%.

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