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Bolsas de NY fecham em alta, com maior alívio com ômicron e de olho em dados

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta, 23, pela terceira sessão consecutiva, em mais um dia no qual investidores focaram em sinalizações de que a variante ômicron do coronavírus terá potencialmente um impacto menor do que foi temido, algo r

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.12.2021, 19:14:00 Editado em 23.12.2021, 19:20:16
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As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta, 23, pela terceira sessão consecutiva, em mais um dia no qual investidores focaram em sinalizações de que a variante ômicron do coronavírus terá potencialmente um impacto menor do que foi temido, algo reforçado por estudos apresentando menor gravidade dos quadros e eficácia de vacinas. O tema se sobrepôs à divulgação de indicadores nos Estados Unidos, especialmente o índice de preços ao consumidor (PCE, na sigla em inglês) de novembro, que avançou acima do esperado e reforçou uma percepção de aperto monetário no país.

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O índice Dow Jones fechou em alta de 0,55%, aos 35950,56 pontos, o S&P 500 subiu 0,62%, aos 4725,79 pontos, e o Nasdaq avançou 0,85%, aos 15653,37 pontos. Na semana, houve alta de 0,15%, 1,22% e 3,12%, respectivamente.

Com a baixa liquidez no fim do ano e indisposição de investidores em tomar posições assertivas, é "difícil racionalizar o movimento dos mercados", segundo o Rabobank. A LPL Research aponta que houve força particular nos setores de consumo discricionário e de tecnologia, que impulsionaram o Nasdaq a um avanço semanal maior do que o do S&P 500.

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A análise lembra que o avanço se consolidou mesmo em meio a preocupações com os efeitos da ômicron na economia. No noticiário pandêmico, estudos realizados na Escócia e na África do Sul indicam que a nova cepa tem provocado quadros mais brandos da doença e menos hospitalizações em comparação com a delta. Quanto às vacinas, a AstraZeneca afirmou que uma terceira dose de seu imunizante contra a doença mostrou eficácia robusta na proteção às infecções.

Ainda hoje, na avaliação do Citi, o avanço anual de 4,7% em novembro no núcleo do PCE, acima do consenso de 4,5%, manterá os dirigentes do Fed focados em se proteger contra a alta dos preços, aumentando as taxas de juros em junho, com risco de elevação nas taxas de março. Após a publicação deste e de outros dados americanos, a aposta do mercado por um primeiro aumento de juros pelo Fed já em março de 2022 aumentou de 52,8% ontem para 56,5%, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group.

Um dos destaques do dia foi a Tesla, que se viu envolvida nos últimos dias com os anúncios de vendas de ações pela CEO da empresa, Elon Musk, e subiu 5,76%.

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