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Bolsas de NY fecham em alta, com foco em pacote fiscal e 11 mil pts da Nasdaq

As bolsas de Nova York fecharam em alta pelo quarto pregão consecutivo, com investidores otimistas sobre as negociações em Washington em torno do próximo pacote fiscal, e o índice acionário Nasdaq atingiu a marca intraday de 11 mil pontos pela primeira ve

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.08.2020, 18:16:00 Editado em 05.08.2020, 18:22:05
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As bolsas de Nova York fecharam em alta pelo quarto pregão consecutivo, com investidores otimistas sobre as negociações em Washington em torno do próximo pacote fiscal, e o índice acionário Nasdaq atingiu a marca intraday de 11 mil pontos pela primeira vez na História. O sentimento positivo no mercado também foi apoiado por indicadores econômicos que apontaram retomada da atividade e novidades sobre potenciais vacinas contra a covid-19.

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O índice Dow Jones terminou em alta de 1,39%, a 27.201,52 pontos, o S&P 500 avançou 0,64%, a 3.327,77 pontos, e o Nasdaq ganhou 0,52%, a 10.998,40 pontos. As ações da Walt Disney, cujo balanço do segundo trimestre surpreendeu, registraram alta de 8,80%.

Os investidores focaram hoje nas negociações entre democratas e republicanos em torno de uma nova rodada de estímulo fiscal nos EUA. "O otimismo crescente de que um acordo de estímulo pode ser alcançado até o final da semana impulsionou ativos de risco", diz o analista Ian Lyngen, do BMO Capital Markets.

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De acordo com o senador Roy Blunt, do Partido Republicano, a Casa Branca pretende negociar o pacote com os democratas até esta sexta-feira, 7. Se não houver consenso, o presidente Donald Trump pode agir por meio de decretos.

O otimismo no mercado acionário também foi impulsionado pela divulgação de indicadores econômicos. O índice de atividade do setor de serviços dos EUA, por exemplo, subiu de 57,1 em junho para 58,1 em julho, acima das estimativas do mercado.

No entanto, a criação de 157 mil empregos no setor privado americano ficou bem abaixo do esperado por analistas: 1 milhão de novos postos. Segundo a economista Katherine Judge, do CIBC Economics, o resultado se tornou "menos preocupante" porque a geração de vagas em junho foi revisada para cima, de 2,396 milhões para 4,314 milhões.

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Em relatório a clientes, a LPL Financial questiona se as recessões "são boas" para o mercado acionário. A corretora americana destaca que as bolsas têm registrado um bom desempenho em meio à crise sem precedentes gerada pela pandemia. O Nasdaq, por exemplo, já renovou máximas históricas 31 vezes em 2020. "É um caso que pode surpreender muitas pessoas, mas as ações realmente ganharam durante 7 das 12 últimas recessões", afirma Ryan Detrick, estrategista-chefe de mercado. Ele ressalta o apoio maciço de política monetária e fiscal e a percepção de que a economia estará melhor no final do ano.

Entre outros destaques do pregão, os EUA fecharam um acordo com a Johnson & Johnson para adquirir 100 milhões de doses da potencial vacina da farmacêutica contra a covid-19. As ações da empresa subiram 0,80% em Nova York. Já os papéis da Boeing, avançaram 5,58%, mesmo após a S&P Global revisar a perspectiva para o rating da companhia aérea de estável para negativa.

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