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Bolsas de NY fecham em alta, com alívio por Evergrande e de olho no Fed

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quarta-feira, 22, em sessão marcada por certo alívio entre investidores com notícias vindas da China, após dias de turbulência com preocupações sobre a endividada incorporadora Evergrande. Por sua vez, a decis

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.09.2021, 18:13:00 Editado em 22.09.2021, 18:21:27
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As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quarta-feira, 22, em sessão marcada por certo alívio entre investidores com notícias vindas da China, após dias de turbulência com preocupações sobre a endividada incorporadora Evergrande. Por sua vez, a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) ofereceu certo impulso aos índices, mas os comentários na entrevista coletiva do presidente da autoridade, Jerome Powell, limitaram parte dos ganhos ao sinalizar um potencial início da redução de estímulos no país em novembro.

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No fechamento, o Dow Jones subiu 1,00%, a 34.258,32 pontos, o S&P 500 avançou 0,95%, a 4.395,64, enquanto o Nasdaq registrou alta de 1,02%, a 14.896,85 pontos.

A LPL Markets aponta que a Evergrande é a maior manchete dos mercados no momento, e indica que um contágio como o observado durante a crise financeira global de 13 anos atrás é improvável, dados os interesses e o nível de controle do governo chinês, a qualidade das garantias da empresa e a exposição limitada a um possível default fora da China. Hoje, foi anunciado que o Partido Comunista da China (PCC) está finalizando um acordo para reestruturar a gigante do setor imobiliário e separá-la em três entidades distintas, o que ofereceu algum alívio aos mercados. Ao fim da sessão, chinesas cotadas em Nova York, como Didi (+4,60%) e Tencent (+1,34%) tiveram avanços relevantes.

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Quanto ao Fed, Edward Moya, analista da Oanda, aponta que os ativos de risco "adoraram" o comunicado e as projeções atualizadas, já que a autoridade "telegrafou" que estava se aproximando de um anúncio de tapering e continua a mostrar que não tem pressa em aumentos das taxas de juros. "O maior risco para o mercado de ações é o ritmo acelerado de aperto e o Fed está sinalizando que é algo que eles evitarão, a menos que estejam completamente errados sobre a inflação", avalia Moya. As declarações de Powell sobre avanço nas persistência da alta na inflação e sobre o tapering foram recebidas com mais cautela, e as bolsas reduziram os ganhos, ainda que o fôlego tenha se recuperado nos minutos finais de negociação.

Entre os setores, ações de petroleiras tiveram alguns dos principais ganhos, acompanhando ainda a alta no barril. Chevron (+2,95%), ExxonMobil (+2,91%) e Occidental Petroleum (+5,23%) avançaram. A ConocoPhillips subiu 4,94%, enquanto o mercado avalia a perspectiva da aquisição pela empresa de mais de US$ 9 bilhões em ativos da Royal Dutch Shell. Por outro lado, o Facebook foi destaque negativo caindo 3,99% em uma sessão de altas para a maioria das big techs. A empresa vem sofrendo uma série de críticas nos últimos por conta de práticas reveladas recentemente.

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