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Bolsas de NY fecham em alta, avaliando Ômicron e pacotes fiscais nos EUA

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira, 21, em mais uma sessão marcada pela volatilidade causada pela variante Ômicron do coronavírus. Além do tema, a agenda de investimentos do presidente Joe Biden foi avaliada, e novos indícios sugeri

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 21.12.2021, 18:34:00 Editado em 21.12.2021, 18:40:58
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As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira, 21, em mais uma sessão marcada pela volatilidade causada pela variante Ômicron do coronavírus. Além do tema, a agenda de investimentos do presidente Joe Biden foi avaliada, e novos indícios sugeriram que a aprovação de um pacote trilionário pode ocorrer em 2022, apesar da oposição interna democrata.

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O índice Dow Jones fechou em alta de 1,60%, aos 35492,70 pontos, o S&P 500 subiu 1,78%, aos 4649,23 pontos, e o Nasdaq avançou 2,40%, aos 15341,09 pontos.

Para a gerente de portfólio da Federated Hermes, Louise Dudley, "investidores estão divididos" e o mercado segue alternando entre sessões de cautela e tomada de risco, em meio às incertezas trazidas pela Ômicron e outros drivers, como o impasse na agenda de estímulos fiscais do governos dos EUA. Em contextos como o atual, operadores costumam ver incentivo para aumentar posições na renda fixa, mas o baixo rendimento atual os faz retomar a compra de ações, explica Dudley.

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Segundo Edward Moya, analista da Oanda, a esperança de que a agenda econômica de US$ 2 trilhões de Biden ainda pudesse ser concluída em janeiro impulsionou os mercados. Além disso, foi relatado que 500 milhões de testes poderiam ser enviados gratuitamente aos americanos que os desejassem, e para atender às preocupações com a capacidade de saúde, mil militares tentarão ajudar na escassez de mão de obra nos hospitais, destaca Moya. O discurso de Biden diminuiu os temores de os EUA não voltarem a bloqueios, afirma.

Já planejando 2022, a Capital Economics espera crescimento limitado no S&P 500. "Esperamos que os ganhos no índice sejam menores nos próximos dois anos do que foram em 2021 e, em média, na última década", aponta. Entre os elementos, a consultoria cita preocupações com as perspectivas de crescimento econômico nos EUA e no mundo em geral, além da recente mudança hawkish do Federal Reserve (Fed), provavelmente também contribuindo para elevar as taxas de juros reais de longo prazo.

Na sessão de hoje, aéreas tiveram alguns dos principais ganhos, com Delta Air Lines (+5,91%) e United Airlines (+6,89%). Petroleiras também tiveram recuperação, seguindo o barril, com altas de Chevron (+1,60%) e ExxonMobil (+2,27%). Em tecnologia, Tesla (+4,19%) e Facebook foram destaques (+2,69%). Já a Nike, que publicou resultados ontem, avançou 6,15% após ter números acima do esperado por especialistas em alguns pontos.

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