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Bolsas de NY fecham em alta, apesar de sinalização de ata do Fed

Os mercados acionários em Nova York oscilaram entre altas e baixas nesta sessão, mas chegaram ao fim do pregão com ganhos, mesmo após a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de 2022 confirmar

Francine De Lorenzo (via Agência Estado)

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Escrito por Francine De Lorenzo (via Agência Estado)
Publicado em 04.01.2023, 18:49:00 Editado em 04.01.2023, 18:55:17
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Os mercados acionários em Nova York oscilaram entre altas e baixas nesta sessão, mas chegaram ao fim do pregão com ganhos, mesmo após a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de 2022 confirmar que novos aumentos de juros devem vir em 2023, sem previsão ainda para o término do ciclo de aperto monetário. Uma guinada de política, com um corte de juros, foi praticamente descartada, já que nenhum dos dirigentes do banco central americano vislumbra essa possibilidade neste ano.

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O Dow Jones subiu 0,40%, aos 33.269,77 pontos, o S&P 500 avançou 0,75%, aos 3.852,97 pontos e o Nasdaq teve alta de 0,69%, aos 10.458,76 pontos.

Para o BMO Markets, o tom do documento foi hawkish, mas não mais do que o previsto. "Foi encorajador ver o Fed reconhecer os riscos do mercado facilitar as condições financeiras enquanto o banco central está tentando ativamente apertar ainda mais", avalia. "O Fed vai devolver a inflação ao seu objetivo de 2% e se eles podem conseguir isso sem uma recessão permanece em debate", resume a Oxford Economics.

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A probabilidade de que o Fed corte juros em 2023 com relação à faixa atual de 4,25% a 4,50%, caiu após a publicação da ata, de acordo com análise realizada pelo CME Group. O mercado estima em 12,6% a chance de os juros nos EUA estarem abaixo desse nível ao fim de 2023, uma queda em relação aos 16,8% de antes da publicação. "O Fed está fazendo malabarismos aqui, no sentido de que quer desacelerar o ritmo de aumento das taxas, mas não quer que o mercado comece uma festa, o que facilitaria as condições financeiras", acrescentou.

"Eles querem apertar, esmagar a inflação, mas não querem causar recessão", afirmou Peter Boockvar, do Bleakley Financial Group, à CNBC.

O analista apontou um corte pela metade nas projeções de ganhos para ações, no que destacou "o reforço de que o Fed não quer que os mercados se precipitem ao comemorar uma desaceleração no ritmo de aumento das taxas porque as taxas vão ficar mais altas por mais tempo".

Um dos destaques entre as altas foi a Tesla, que avançou 5,12% recuperando uma pequena parte das perdas que a empresa sofreu nas últimas sessões.

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