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Bolsas de NY fecham 1ª pregão de 2021 em baixa, com foco em restrições da covid

As bolsas de Nova York fecharam o primeiro pregão de 2021 em baixa, depois de dois dos principais índices acionários americanos terem renovado as máximas históricas intraday na abertura. O otimismo com a vacinação da covid-19 deu lugar à cautela causada p

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 04.01.2021, 18:15:00 Editado em 04.01.2021, 18:20:21
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As bolsas de Nova York fecharam o primeiro pregão de 2021 em baixa, depois de dois dos principais índices acionários americanos terem renovado as máximas históricas intraday na abertura. O otimismo com a vacinação da covid-19 deu lugar à cautela causada pelo avanço da doença no curto prazo e as consequentes restrições à circulação de pessoas. O foco dos investidores também esteve na política, um dia antes das disputas por duas vagas no Senado dos Estados Unidos que definirão qual partido terá maioria na Casa.

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O Dow Jones recuou 1,25%, a 30.223,89 pontos, e o S&P 500 caiu 1,48%, a 3.700,65 pontos. Os dois índices chegaram a renovar as máximas históricas intraday na abertura, depois de terem encerrado o último pregão de 2020 com recordes.

O Nasdaq, por sua vez, registrou baixa de 1,47% nesta segunda-feira, a 12.698,45 pontos.

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As ações de companhias aéreas estiveram entre as mais afetadas pelo "sell-off" que atingiu o mercado acionário. Os papéis da American Airlines cederam 4,06%, os da Delta Airlines perderam 3,68% e os da United Airlines encerraram em baixa de 3,75%. O setor é um dos mais impactados pelas novas restrições impostas para conter o avanço da covid-19, em meio ao surgimento de novas variantes do coronavírus.

No Japão, o governo avalia declarar estado de emergência na região de Tóquio para conter o coronavírus. A Alemanha deve estender as medidas restritivas até 31 de janeiro. O Reino Unido, por sua vez, anunciou um novo lockdown nacional.

"Um novo ano, mas preocupações semelhantes na frente do coronavírus. A corrida entre a logística da vacina e novas cepas continua à medida que a perspectiva do vírus piora", dizem analistas do Brown Brothers Harriman, um banco de investimentos americano.

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Para a Capital Economics, uma consultoria britânica, o avanço da pandemia no curto prazo significa "que as restrições serão reforçadas ou mantidas por mais tempo", o que embute riscos de baixa nas projeções para o crescimento da atividade econômica global no primeiro trimestre do ano.

Na seara da política, as disputas de segundo turno na Geórgia por duas vagas no Senado americano ocorrem na terça e definirão, de certa forma, o destino do futuro governo de Joe Biden. "Se os democratas ganharem ambas as cadeiras, eles terão o controle do Senado e da Câmara, dando a Joe Biden o espaço para avançar com um amplo pacote de políticas destinadas a impulsionar empregos, investimentos e energia verde na economia dos EUA", analisa o economista-chefe internacional do ING, James Knightley.

Entre outras ações que se destacaram no pregão, esteve a da Fiat Chrysler, que subiu 0,55% após os acionistas da montadora aprovarem a fusão com a Peugeot.

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