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Bolsas de NY em queda; S&P 500 entra em território de correção com Ucrânia

Os mercados acionários de Nova York fecharam em queda, com o mercado reagindo à escalada das tensões na Ucrânia e aos anúncios de sanções por países ocidentais à Rússia. Em segundo plano, ficaram no radar dos investidores os resultados do índice de gerent

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.02.2022, 19:37:00 Editado em 22.02.2022, 19:45:32
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Os mercados acionários de Nova York fecharam em queda, com o mercado reagindo à escalada das tensões na Ucrânia e aos anúncios de sanções por países ocidentais à Rússia. Em segundo plano, ficaram no radar dos investidores os resultados do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) e da confiança do consumidor dos Estados Unidos. O S&P 500 entrou em território de correção, acumulando queda de mais de 10% em relação ao pico, em 4 de janeiro.

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O índice Dow Jones fechou em baixa de 1,42%, em 33.596,61 pontos, o S&P 500 recuou 1,01%, a 4.304,76 pontos, e o Nasdaq caiu 1,23%, a 13.381,52 pontos. Todos os setores tiveram quedas. Entre os destaques, estão os papéis da General Motors (-3,77%), Ford (-4,16%), Tesla (-4,14%) e Boeing (-4,92%).

Nesta segunda, 21, o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou o envio de tropas para as regiões separatistas de Donetsk e Luhansk, no leste da Ucrânia. Em resposta, líderes europeus - o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson; o alto representante da União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell; e o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz - anunciaram sanções à Rússia. Nos EUA, Joe Biden decidiu por "sanções bloqueadoras" aos bancos VEB e o banco militar da Rússia, além de cortar o financiamento ocidental da dívida soberana do país junto com aliados europeus.

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Para Edward Moya, da Oanda, as tensões geopolíticas continuarão a minar o crescimento econômico e isso deve manter as ações muito agitadas até que a crise geopolítica tenha uma conclusão clara e depois que os mercados tenham um controle mais firme sobre quão agressivo será o aperto do Fed. "O apetite ao risco começará a ver algum suporte à medida que os investidores começarem a precificar um Fed menos agressivo e que as tensões geopolíticas forem precificadas", destacou em relatório enviado a clientes.

Os índices acionários, chegaram a operar brevemente no azul, mas não sustentaram o movimento. Dados econômicos dos EUA pouco influenciaram as operações. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto dos Estados Unidos, que engloba os setores industrial e de serviços, registrou o nível mais alto em dois meses. Já o índice de confiança do consumidor caiu de 111,1 em janeiro (dado revisado) para 110,5.

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