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Bolsas de Nova York fecham com salto e Nasdaq tem maior alta desde 2001 com trégua em tarifas

As bolsas de Nova York interromperam uma sequência de quatro dias de queda e tiveram uma forte valorização no pregão desta quarta-feira, 9. As ações, que já reagiam bem à alta dos estoques no atacado, dispararam depois que o presidente dos Estados Unidos,

Pedro Teixeira, especial para a AE* (via Agência Estado)

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Escrito por Pedro Teixeira, especial para a AE* (via Agência Estado)
Publicado em 09.04.2025, 17:30:00 Editado em 09.04.2025, 17:36:44
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As bolsas de Nova York interromperam uma sequência de quatro dias de queda e tiveram uma forte valorização no pregão desta quarta-feira, 9. As ações, que já reagiam bem à alta dos estoques no atacado, dispararam depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma pausa de 90 dias na aplicação de tarifas superiores a 10% sobre os países que não retaliaram os EUA. O Nasdaq tem a maior alta porcentual diária desde janeiro de 2001. A publicação da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), no meio da tarde, estendeu a alta dos índices americanos.

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O Dow Jones subiu 7,87%, aos 40.608,45 pontos; o S&P 500 avançou 9,52%, aos 5.456,90 pontos; e o Nasdaq teve alta de 12,16%, aos 17.124,97 pontos. Os dados são preliminares.

As ações da Tesla disparam 22,6% e lideram o movimento de forte alta das ações das "Sete Magníficas" no pregão desta quarta-feira. Na terça-feira, o CEO Elon Musk criticou Peter Navarro, arquiteto da política comercial de Trump, chamando-o de "idiota". Respondendo a críticas de Musk às tarifas, Navarro havia dito que ele é apenas um "montador de carros" que estava "protegendo seus próprios interesses". Até quarta-feira, as ações da montadora de veículos elétricos acumulavam queda de 45% no ano.

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Nesta quarta-feira, a Apple subiu 15,3%, a Meta avançou 14,8% e a Amazon ganhou 12%. A Microsoft e a Alphabet subiram 10,1% e 9,6%, respectivamente, e a Nvidia, 19%. Mais cedo nesta quarta, o grupo de ações das sete empresas de tecnologia acumulava perdas de 5,5% desde que as tarifas foram anunciadas, em 2 de abril, e de 24% no acumulado do ano, de acordo com o analista Louis Navellier.

A ação do Walmart subiu 9,6% nesta quarta-feira. A maior varejista do mundo afirmou que o intervalo de possibilidades para o crescimento da receita operacional no primeiro trimestre se ampliou, citando as tarifas anunciadas por Trump. A empresa reafirmou sua orientação de vendas e observou que sua projeção para o ano fiscal de 2026 permanece inalterada, apesar da maior volatilidade na demanda nas últimas semanas.

As ações da Pfizer, Johnson & Johnson, Merck, Bristol Myers Squibb e AbbVie também avançaram. O presidente americano disse que anunciará em breve uma tarifa significativa sobre produtos farmacêuticos, em uma tentativa de trazer a produção no setor de volta aos EUA.

*Com informações da Dow Jones Newswires

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