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Bolsas da Europa sobem com pacto comercial, dados da Ásia e aquisição bancária

Enquanto notícias promissoras da Ásia dão suporte às Bolsas europeias, uma mega-aquisição agitava o setor bancário, que subia 2,70% por volta das 6h30 e ajudava a deixar o índice intercontinental Stoxx-600 no terreno positivo (0,73%). O pano de fundo para

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.11.2020, 07:10:00 Editado em 16.11.2020, 07:27:17
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Enquanto notícias promissoras da Ásia dão suporte às Bolsas europeias, uma mega-aquisição agitava o setor bancário, que subia 2,70% por volta das 6h30 e ajudava a deixar o índice intercontinental Stoxx-600 no terreno positivo (0,73%). O pano de fundo para os negócios, no entanto, segue tenso. Os dados sobre a pandemia de coronavírus continuam a preocupar e, nos Estados Unidos, a postura do presidente Donald Trump em relação ao resultado da eleição americana também se mantém como um fator de incerteza para os investidores.

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Localmente, as negociações em torno do Brexit, como é chamada a saída do Reino Unido da União Europeia, foram retomadas nesta segunda-feira, 16, mas o governo britânico diz que não mudará de posição.

Agora cedo, os operadores trabalham com cenários diferentes para as economias da Ásia e da Europa. No final da noite de domingo, indicadores macroeconômicos revelaram dados robustos de aceleração da atividade na China, como o da produção industrial e vendas no varejo, por exemplo. No Japão, o salto de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) também surpreendeu os mercados financeiros. Além disso, os dois países estavam entre os signatários da Parceria Econômica Abrangente Regional, um pacto de livre comércio que visa à redução gradual de tarifas de produtos de 15 importantes países da Ásia e do Pacífico, incluindo a Índia, que se transforma na maior aliança comercial do mundo. Esta é a primeira vez que as potências do Leste Asiático, China, Japão e Coreia do Sul estão em um único acordo comercial - o bloco exclui os EUA.

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Nos negócios, o grupo financeiro espanhol BBVA concordou em vender suas atividades americanas, o BBVA USA Bancshares, para o PNC Financial Services Group por US$ 11,6 bilhões. As ações do BBVA disparavam 15,82% Pot volta das 6h30, levando consigo papéis de outros bancos do continente, principalmente na Espanha.

Já a pandemia continua preocupando os mercados, com o número de hospitalizações batendo recorde nos EUA ontem. Lá, mais de 11 milhões de pessoas foram infectadas pela covid-19, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins. No Reino Unido, o primeiro-ministro Boris Johnson, o primeiro líder a declarar que tinha se contaminado, avisou ontem que voltou a se isolar depois de se encontrar com um membro do Parlamento que contraiu o vírus. Ele disse que não sente qualquer sintoma da doença e que continuará a governar por meio de videoconferências. Os casos continuam a aumentar na Itália e, na Alemanha, o governo considera medidas mais duras para combater o surto.

Outro tema que segue no radar dos investidores negativamente é o desfecho das eleições americanas. Ontem, Trump reconheceu publicamente pela primeira vez em sua conta no Twitter que Joe Biden venceu a eleição, trazendo algum alívio aos agentes que leram a notícia. Na sequência, porém, ele disse que não desistiria de lutar por um resultado que mostre que é ele que continuará na Casa Branca.

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Já as incertezas políticas na Europa têm relação com o Brexit, que volta a ser discutido hoje entre as partes. Apesar de dizer que não mudará seus pontos principais de negociação, várias autoridades do Reino Unido se disseram otimistas em relação a um pacto. O negociador britânico, David Frost, destacou que as tratativas irão adiante, mas que o país quer manter o controle sobre suas leis, seu comércio e suas águas - a pesca é um dos principais entraves para um pacto. Já o ministro de Relações Exteriores irlandês, Simon Coveney, avaliou hoje que os dois lados estarão com "sérios problemas" se não chegarem a um acordo em 10 dias. O Brexit entra em vigor na prática, no primeiro dia de 2021.

Às 6h43 de Brasília, a Bolsa de Madri avançava 2,23%, a de Londres subia 0,75% e a de Frankfurt tinha alta de 0,63%. Paris tinha valorização de 1,015%, Milão ganhava 1,18%; e Lisboa tinha elevação de 1,19%. No mercado cambial, o euro era negociado a US$ 1,1846 ante US$ 1,1836 da tarde de sexta-feira (13) e a libra era cotada a US$ 1,3188, de US$ 1,3191 do mesmo período.

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