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Bolsas da Europa fecham na maioria em queda, com China, Ucrânia e Lagarde

As principais bolsas da Europa fecharam na maioria em leve queda nesta terça-feira, 15. Em meio à continuidade das negociações entre Rússia e Ucrânia para o fim da guerra, investidores europeus estiveram mais avesso ao risco diante da queda dos mercados a

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.03.2022, 14:43:00 Editado em 15.03.2022, 14:51:11
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As principais bolsas da Europa fecharam na maioria em leve queda nesta terça-feira, 15. Em meio à continuidade das negociações entre Rússia e Ucrânia para o fim da guerra, investidores europeus estiveram mais avesso ao risco diante da queda dos mercados acionários da China, que enfrenta um aumento dos casos de covid-19. Além disso, o mercado esteve de olho em indicadores da zona do euro e Alemanha e em comentários da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde.

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O Stoxx500, índice pan-europeu, em queda de 0,28%, a 435,12 pontos.

Os mercados acionários europeus abriram em baixa, após bolsas da China caírem quase 5% em meio a preocupações com novos surtos de covid-19. A situação no país asiático pressiona commodities como petróleo e metais básicos. Em Londres, ações da Glencore (-4,41%), Antofagasta (-1,61%) e Rio Tinto (-1,68%) caíram. Já o índice londrino, o FTSE 100, perdeu 0,25%, a 7.175,70 pontos.

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Ao longo da sessão, as bolsas da Europa reduziram as perdas, acompanhando a melhora de Nova York. "À medida que o dia avançava, vimos uma estabilização modesta, enquanto que os preços do petróleo mais baixos e um número de PPI índice de preços ao produtor dos EUA um pouco mais suave do que o esperado puxaram as ações europeias para terminar o dia com apenas perdas modestas", destacou o analista Michael Hewson, da CMC Markets.

Na esteira da guerra na Ucrânia, o presidente do país, Volodymyr Zelensky, informou hoje que as negociações entre as delegações ucranianas e russas continuariam nesta terça-feira. Para a Capital Economics, as últimas pesquisas mostram que o conflito afetou severamente as percepções de investidores e empresas da zona do euro sobre as perspectivas. "Isso é consistente com nossa visão de que a guerra causará um impacto significativo na atividade econômica, mas, por enquanto, ainda achamos que a região provavelmente evitará uma recessão", destaca, em relatório enviado a clientes.

Indicadores econômicos também estiveram no radar, com produção industrial da zona do euro estável em janeiro ante dezembro. Já o índice de expectativas econômicas da Alemanha sofreu drástica queda. O instituto ZEW afirma que uma recessão na Alemanha está se tornando cada vez mais provável.

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Nesse contexto, o DAX, de Frankfurt, caiu 0,09%, a 13.917,27 pontos, com papéis da Volkswagen em alta de 0,67%, após a empresa divulgar seu lucro. Em Paris, o CAC 40 perdeu 0,23%, a 6.355,00 pontos, e em Milão, o FTSE MIB ganhou 0,31%, a 23.499,86 pontos.

Lagarde afirmou hoje que, em todos os cenários atualmente traçados pela instituição, a inflação deve desacelerar na zona do euro, para chegar à meta de 2% em 2024. Durante evento em Berlim, ela também disse que o BCE garantirá a liquidez e implementará as sanções determinadas por causa da invasão militar da Rússia na Ucrânia. O mercado segue na expectativa pela decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) amanhã. De acordo com o Citi, com as taxas de juros agora mais refletindo a provável política do Fed, os ativos de risco podem ser mais sensíveis às surpresas hawkish da reunião amanhã.

Nas praças ibéricas, o IBEX 35 subiu 0,02%, a 8.236,10 pontos, enquanto o PSI 20 teve queda de 0,16%, 5.565,44 pontos.

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