Os mercados acionários europeus fecharam nesta quinta-feira, 8, sem direção única, reagindo à fraqueza do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro indicando recessão técnica, com perspectivas de desaceleração do crescimento adiante, mas recebendo apoio de Wall Street e do fôlego de ações de empresas relacionadas a automóveis.
Em Londres, o FTSE 100, caiu 0,32% a 7.599,74 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou em alta de 0,89%, a 15.995,31 pontos. O CAC 40, em Paris, avançou 0,31%, a 7.224,90 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,89%, a 27.296,14 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 cedeu 0,25%, a 9.336,70 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,59%, a 5.951,61 pontos. As cotações são preliminares.
Mais cedo, a agência de estatísticas da União Europeia publicou a terceira estimativa do PIB da zona do euro, revisando o resultado do quarto e do primeiro trimestres, ambos para queda de 0,1%, confirmando que o bloco entrou em recessão técnica. Segundo análise da Oxford Economics, a expectativa é de crescimento fraco, uma vez que o aperto monetário segue prejudicando investimentos. O Danske Bank, por sua vez, destaca que a perspectiva de elevação de 25 pontos-base (pb) nos juros do Banco Central Europeu (BCE) já está "bem telegrafadas", de forma que pode se esperar uma reação mais contida pelos mercados.
Entre as ações, os papéis de empresas automobilísticas se destacam, com a Continental e a Daimler Truck em alta de mais de 2%, em Frankfurt, a Stellantis subindo cerca de 1,5%, em Milão, e a Renault avançando mais de 1%, em Paris.
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