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Bolsas da Europa fecham em queda com tensões geopolíticas e balanços, apesar de corte do BoE

As bolsas da Europa fecharam em forte queda nesta quinta-feira, 1º de agosto, com deterioração na reta final do pregão em meio ao recrudescimento das tensões no Oriente Médio. Londres ainda conseguiu resistir com uma baixa um pouco mais modesta que as dem

André Marinho (via Agência Estado)

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Escrito por André Marinho (via Agência Estado)
Publicado em 01.08.2024, 13:50:00 Editado em 01.08.2024, 13:56:01
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As bolsas da Europa fecharam em forte queda nesta quinta-feira, 1º de agosto, com deterioração na reta final do pregão em meio ao recrudescimento das tensões no Oriente Médio. Londres ainda conseguiu resistir com uma baixa um pouco mais modesta que as demais, após o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) cortar juros pela primeira vez desde a pandemia de covid-19, mas a pressão firme prevaleceu em toda a região, também diante de balanços corporativos.

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O índice DAX, referência em Frankfurt, encerrou em baixa de 2,28%, a 18.086,75 pontos, enquanto o CAC 40, de Paris, perdeu 2,14%, a 7.370,45 pontos.

O setor bancário exibiu sinal negativo na região, puxado por Société Générale, que perdeu 8,88% após a instituição financeira francesa reduzir projeções para os resultados deste ano.

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Na Alemanha, a ação da Volkswagen caiu cerca de 5%, após a montadora informar lucro menor no segundo trimestre. Na França, Credit Agricole perdeu 0,57%, embora o balanço tenha superado expectativas.

Em Londres, o índice FTSE 100 caiu 1,01%, aos 8.283,36 pontos. Em uma decisão dividida, o BoE cortou juros em 25 pontos-base, para 5,00%, mas avisou que a restrição monetária deve seguir em vigor por algum tempo.

Para o Wells Fargo, a autoridade monetária britânica deve adotar uma postura cautelosa neste primeiro estágio do relaxamento monetário, mas colocará o pé no acelerador em 2025. "Prevemos um corte acumulado de 125 pontos-base de cortes nas taxas no próximo ano, o que levaria a taxa básica a terminar 2025 em 3,50%", projeta.

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A decisão inspirou reação marginalmente positiva nos mercados acionários, mas o ambiente se deteriorou nas horas seguintes. Os riscos geopolíticos permanecem no radar, no dia em que o Hezbollah prometeu responder ao assassinato de um de seus comandantes por Israel. Há também alguma preocupação com o ritmo da economia dos Estados Unidos, após uma sequência de indicadores.

Entre outras praças, o índice FTSE MIB, de Milão, caiu 2,68%, a 32.857,43 pontos. Na Península Ibérica, o PSI 20, de Lisboa, cedeu 0,70%, a 6.661,69 pontos. Em Madri, o Ibex 35 recuou 2,06%, a 10.836,90 pontos. As cotações são preliminares.

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