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Bolsas da Europa fecham em queda com coronavírus, dados e tensões EUA-China

As bolsas europeias fecharam na maioria em baixa, nesta quinta-feira, 21. Os possíveis impactos do coronavírus sobre a atividade pesaram, ainda em meio a dúvidas sobre o sucesso nos processos de reabertura, bem como tensões entre Estados Unidos e China. I

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 21.05.2020, 13:30:00 Editado em 21.05.2020, 13:35:25
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As bolsas europeias fecharam na maioria em baixa, nesta quinta-feira, 21. Os possíveis impactos do coronavírus sobre a atividade pesaram, ainda em meio a dúvidas sobre o sucesso nos processos de reabertura, bem como tensões entre Estados Unidos e China. Indicadores foram monitorados e não parecem mostrar, ao menos por enquanto, uma retomada robusta na atividade.

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O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,75%, em 340,26 pontos.

O movimento negativo das praças do continente ocorreu desde o início do dia. Diante de dúvidas sobre o risco de uma segunda onda de contágio por coronavírus que atrapalharia a recuperação, dados foram divulgados, ainda mostrando um panorama fraco. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro subiu da mínima recorde de 13,6 em abril a 30,5 na preliminar de maio, acima da previsão de 24 dos analistas, mas bem abaixo da marca de 50 que separa contração da expansão nessa pesquisa.

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Na frente geopolítica, notícias de possíveis sanções entre Estados Unidos e China estiveram no radar. O BBH acredita que, após o Congresso do Povo que ocorre nos próximos dias, Pequim pode reagir de modo mais forte aos ataques americanos, enquanto o CIBC alertou que a política internacional pode interferir na economia global e distorcer decisões sobre barreiras comerciais.

No Reino Unido, o PMI composto subiu de 13,8 em abril a 28,9, mas abaixo da previsão de 33,0 dos analistas. A Capital Economics comentou em relatório que os dados da pesquisa mostram que o pior pode já ter passado, com o relaxamento da quarentena em 13 de maio que permitiu a reabertura de algumas empresas. "Mas parece que a recuperação será lenta", diz a consultoria sobre o país. Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 registrou baixa de 0,86%, a 6.015,25 pontos, com Lloyds em queda de 4,94%.

Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,41%, para 11.065,93 pontos. Entre as ações em foco, Lufthansa subiu 2,70%, após chegar a subir mais de 5% em parte do pregão, com investidores vendo com bons olhos a notícia de que avança a negociação de um pacote de ajuda do governo alemão para a companhia aérea. Já Deutsche Bank e Commerzbank tiveram baixas de 2,03% e 2,55%, respectivamente.

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Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 registrou queda de 1,15%, para 4.445,45 pontos. Os bancos franceses tampouco se saíram bem, com BNP Paribas em baixa de 1,86% e Crédit Agricole, de 3,03%.

Em Milão, o índice FTSE MIB recuou 0,73%, a 17.087,06 pontos. Entre os papéis mais negociados, Telecom Itália terminou estável, Intesa Sanpaolo recuou 1,18% e Enel subiu 1,25%. A petroleira Eni perdeu 2,46%.

Na Bolsa de Madri, o índice IBEX 35 foi na contramão da maioria e subiu 0,04%, para 6.686,10 pontos. Em Lisboa, o índice PSI 20 caiu 0,20%, a 4.214,95 pontos.

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