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Bolsas da Europa fecham em queda, após inflação alemã reforçar tese de que BCE subirá juros

As bolsas da Europa fecharam em queda nesta quarta-feira, 10, após a ainda elevada inflação ao consumidor (CPI) na Alemanha corroborar o discurso de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) de que o ciclo de aperto monetário ainda não terminou na região.

André Marinho (via Agência Estado)

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Escrito por André Marinho (via Agência Estado)
Publicado em 10.05.2023, 13:49:00 Editado em 10.05.2023, 13:55:15
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As bolsas da Europa fecharam em queda nesta quarta-feira, 10, após a ainda elevada inflação ao consumidor (CPI) na Alemanha corroborar o discurso de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) de que o ciclo de aperto monetário ainda não terminou na região. O quadro local se contrapôs à crescente expectativa por cortes de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) este ano, na esteira da desaceleração do CPI anual nos EUA.

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Em Frankfurt, o índice DAX encerrou em baixa de 0,37%, a 15.896,23 pontos, no dia em que a agência alemã de estatísticas informou que o CPI do país subiu à taxa anual de 7,2% em abril, ante avanço de 7,4% em março.

Apesar da ligeira desaceleração, o dirigente do BCE Joachim Nagel, que preside o BC alemão, argumentou que a taxa básica no bloco da moeda comum terá que subir mais. Ao jornal Nikkei, a presidente do BCE, Cristine Lagarde, afirmou que a instituição ainda tem um "terreno a cobrir" no combate à inflação.

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Nesse quadro, o índice CAC 40, da Bolsa de Paris, perdeu 0,49%, a 7.361,20 pontos, enquanto o FTSE MIB, de Milão, se desvalorizou 0,43%, a 27.264,77 pontos. No mercado francês, Credit Agricole saltou mais de 5%, após o banco superar expectativas com lucro e receita no primeiro trimestre.

As perdas chegaram a moderar pontualmente nas praças europeias, acompanhando a abertura dos negócios em Nova York. Nos EUA, o CPI teve alta de 4,9% na comparação anual do mês passado, frente ao avanço de 5,0% em março. Na esteira, o mercado ampliou aposta por afrouxamento monetário do Fed este ano, conforme mostrou

O Commerzbank, no entanto, avalia que as pressões inflacionárias seguem como desafio nos EUA. "Vemos nossa visão confirmada de que o problema da inflação subjacente não foi resolvido e que a especulação do mercado sobre cortes de juros de curto prazo pelo Fed é equivocada", destaca.

Diante desse contexto, o FTSE 100, de Londres, recuou 0,29%, a 7.741,33 pontos. Na Península Ibérica, PSI 20, de Lisboa, baixou 0,27%, a 6.116,49 pontos, e Ibex 35, de Madri, cedeu 0,18%, a 9.166,60 pontos. Todas as cotações citadas são preliminares.

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