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Bolsas da Europa fecham em queda ante cautela com China e com commodities

Os mercados acionários da Europa registraram pregão negativo, nesta segunda-feira, 20. O quadro foi influenciado pela cautela com o caso da Evergrande, gigante do setor imobiliário da China que pode declarar default, com investidores também à espera da de

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.09.2021, 13:38:00 Editado em 20.09.2021, 13:43:47
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Os mercados acionários da Europa registraram pregão negativo, nesta segunda-feira, 20. O quadro foi influenciado pela cautela com o caso da Evergrande, gigante do setor imobiliário da China que pode declarar default, com investidores também à espera da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), na quarta-feira. Nesse contexto, ações ligadas a commodities estiveram sob pressão, em jornada ruim também para o setor bancário.

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O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 1,67%, em 454,12 pontos.

As bolsas na China e no Japão não operaram, com feriados locais, mas nos mercados globais em geral pesou a cautela com a Evergrande. Analistas têm ponderado se o eventual colapso da incorporadora poderia gerar impactos mais amplos.

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Nesse contexto, algumas ações ligadas a commodities estiveram sob pressão. Entre as mineradoras em Londres, Antofagasta caiu 3,23%, BHP recuou 1,54% e Anglo American, 4,79%. A petroleira Eni cedeu 0,93% em Milão e Iberdrola, 0,98% em Madri.

Na agenda local, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da Alemanha subiu 12% em agosto, na comparação anual, na máxima desde 1974. O Banco Central Europeu (BCE) considera que o impulso nos preços tende a ser temporário, com a retomada e a fraca base de comparação após o auge do choque da covid-19 na economia.

Integrante do conselho do BCE, Isabel Schnabel disse que o BCE está feliz com o avanço da inflação e vê o salto atual como temporário, além de prever "forte recuperação" da zona do euro. Outro dirigente, Martin Kazaks, disse que o banco central continuará a apoiar a economia, mesmo após o encerramento do programa emergencial de compra de ativos na pandemia (PEPP, na sigla em inglês).

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Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em baixa de 0,86%, em 6.903,91 pontos, com Lloyds em queda de 4,22% e Barclays, de 4,27%.

Em Frankfurt, o índice DAX recuou 2,31%, para 15.132,06 pontos. Entre os papéis mais negociados, Deutsche Bank caiu 7,65% e Commerzbank, 7,92%.

O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, caiu 1,74%, a 6.455,81 pontos. Société Générale recuou 5,70% e BNP Paribas, 4,46%.

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O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, fechou em queda de 2,57%, em 25.048,26 pontos. Entre os papéis mais negociados, Intesa Sanpaolo recuou 3,03% e Telecom Italia, 1,33%.

Em Madri, o índice IBEX 35 caiu 1,20%, a 8.655,40 pontos, com Santander em baixa de 4,80%.

Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI 20 recuou 1,62%, para 5.213,55 pontos.

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