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Bolsas da Europa fecham em baixa, pressionadas por perspectivas para política monetária

As bolsas da Europa fecharam em baixa hoje, em uma sessão atenta aos sinais de dirigentes de bancos centrais sobre os próximos passos da política monetária. No continente, uma série de autoridades comentou o tema, incluindo a presidente do Banco Central E

Matheus Andrade, especial para o Broadcast (via Agência Estado)

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Escrito por Matheus Andrade, especial para o Broadcast (via Agência Estado)
Publicado em 21.11.2023, 14:22:00 Editado em 21.11.2023, 14:25:31
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As bolsas da Europa fecharam em baixa hoje, em uma sessão atenta aos sinais de dirigentes de bancos centrais sobre os próximos passos da política monetária. No continente, uma série de autoridades comentou o tema, incluindo a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, que sinalizou que ainda pode haver maior aperto para conter a inflação. Já nos Estados Unidos, a expectativa é pela divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed).

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O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 0,08%, aos 455,87 pontos.

Lagarde afirmou hoje que o BCE poderá agir outra vez caso encontre riscos de não atingir a meta de inflação, e que o preços ao consumidor devem subir ligeiramente nos próximos meses. Já Craig Erlam, analista da Oanda, aponta que hoje Banco de Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) utilizou a sua audiência sobre o relatório de política monetária para mais uma vez contrariar as expectativas do mercado quanto aos cortes das taxas no próximo ano. "Muitos dos comentários ecoaram sentimentos semelhantes expressos recentemente pelo banco central relativamente ao trabalho que não está sendo feito, aos riscos de subida por várias razões e à necessidade de deixar as taxas por um período prolongado", indicou. No entanto, alguns dirigentes foram mais longe, sugerindo que as taxas poderão ter de subir ainda mais.

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"Não que os comentários de hoje tenham mudado muito, com os mercados prevendo apenas 6% de probabilidade de outro aumento neste ciclo e cerca de 55% de probabilidade de um corte até junho. No entanto, não foi o melhor ano para as expectativas das taxas de juros do mercado e há todas as chances de eles estarem mais uma vez esperançosos", aponta.

Entre as empresas, em Milão, a ação do Banca Dei Paschi di Siena recuou 7,94%, após o governo italiano anunciar que havia vendido 25% dos papéis do banco ao mercado. Na cidade, o FTSE MIB caiu 1,32%, a 29.153,42 pontos, na mínima do dia. O Ministério das Finanças informou em comunicado que, com isso, sua participação na companhia recuou a 39,23%. Vivendi, por outro lado, caiu 1,16% em Paris, depois de informar que concluiu transação com a Lagardère. A Vivendi possui agora cerca de 60% do capital acionário desta empresa. Ali, o CAC 40 recuou 0,24%, a 7.229,45 pontos. Em Londres, o FTSE 100 caiu 0,19%, a 7.481,99 pontos. Em Frankfurt, o DAX teve queda de 0,01%, a 15.900,53 pontos. Em Madri, o Ibex 35 baixou 0,12%, a 9.827,50 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 caiu 0,64%, a 6.284,39 pontos.

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