As bolsas da Europa fecharam em baixa, após novos sinais de fragilidade da indústria da região. Notícias corporativas também deram o tom dos negócios nesta sessão.
O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, teve queda de 0,52% para 15.397,62 pontos. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da Alemanha sofreu nova queda, de 47,3 em janeiro para 46,5 em fevereiro, tocando o menor patamar em três meses, de acordo com a S&P Global. O índice ZEW, entretanto, apontou uma alta nas expectativas econômicas para o país. Na visão da Capital Economics, porém, a recuperação alemã não deve durar muito tempo enquanto a inflação seguir alta e o aperto monetário no país continuar, acompanhado da fraca demanda externa.
O CAC 40, da Bolsa de Paris, caiu 0,37% para 7.308,65 pontos, enquanto a FTSE MIB, de Milão, baixou 0,68% para 27.409,34 pontos. A Ibex 35, de Madri, caiu 0,31% para 9.252,10 pontos.
O FTSE 100, de Londres, caiu 0,46% para 7.977,75 pontos. As ações do HSBC terminaram o dia em alta de mais de 4%, após oscilarem durante o pregão, em resposta à sua divulgação de resultados. A mineradora anglo-australiana BHP, por outro lado, terminou o dia com suas ações em queda de 3,64%, na esteira da baixa nos preços de algumas commodities. Já as ações da Antofagasta baixaram 2,21% na Bolsa de Londres, devido à redução dos preços do cobre e menores vendas.
O banco Credit Suisse está sendo investigado pelo regulador financeiro suíço Finma, devido a fala de seu presidente, Axel Lehmann, em dezembro do ano passado, sobre saídas do credor terem se estabilizado no início do mês em questão, sendo de que clientes do banco ainda estavam retirando fundos. As ações da Credit Suisse caíram 4,11%.
*Com informações de Dow Jones Newswires
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